A greve deflagrada pelos agentes penitenciários e socioeducadores em todo o Estado na última terça-feira (12) não afeta a segurança e o serviço de intervenção da Polícia Militar nos presídios decretada no dia 24 de janeiro deste ano pelo governador Marcos Rocha, segundo informou o Capitão Alex Miranda, porta-voz da intervenção geral. Mas o número de policiais militares nas unidades precisou ser aumentado.
A intervenção foi decretada no prazo de 60 dias em resposta ao movimento paredista iniciado pelos agentes penitenciários no dia 15 de janeiro, para pressionar o governo a encaminhar, para a Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei de realinhamento da categoria.
O capitão Alex Miranda garantiu que a greve dos servidores não influencia no policiamento da Polícia Militar dentro dos presídios. “Os serviços permanecem sendo feito normalmente por policiais militares atendendo o decreto de intervenção. Com o início da greve, o efetivo de policiais dentro das unidades aumentou, mas por questão de segurança a gente não pode informar o quantitativo”, disse o Capitão.
A Polícia Militar tem ocupado o sistema prisional como um todo e o efetivo tem trabalhado para manter os direitos dos apenados. “As visitas continuam sendo feitas por agentes penitenciários plantonistas que não aderiram ao movimento grevista. É importante ressaltar que os direitos dos apenados estão sendo mantidos mesmo com a greve”, garantiu.
Sobre o policiamento nas ruas na Capital e interior, o Capitão Alex Miranda enfatizou que o serviço operacional da Polícia Militar não está afetado em decorrência da utilização de mais policiais no sistema carcerário, uma vez que o efetivo que está nos presídios é oriundo do curso de formação de sargento e soldado da PM e somam com o efetivo que já está interligado dentro das unidades.