Crianças e jovens produzirão videodocumentários ambientais em escolas de Rondônia

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Oficinas promovidas pela Gerência de Educação Básica e Diversidade, da Secretaria Estadual de Educação de Rondônia (Seduc) mobilizarão, este mês, alunos de escolas de Ensinos Fundamental e Médio para a Mostra de Videoambiental.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, pela gerente Roselane Rivero Abdelnour, durante a solenidade de lançamento da campanha Junho Verde, da  Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), na presença do secretário Elias Rezende e do vice-governador José Jodan, no salão de reuniões da Escola de Governo.

Serão realizadas oficinas em Vilhena (dia 11), Ji-Paraná (14), e Porto Velho (17), com ênfase para o Plano Estadual de Resíduos Sólidos.

A Sedam exibiu vídeos recentemente produzidos para a campanha Junho Verde, todos já veiculados nas redes sociais. O geógrafo Anderson Alves, da Sedam, já gravou um videodocumentário no aterro sanitário (lixão) da Vila Princesa, em Porto Velho.

Secretário Rezende disse no Junho Verde que crianças no lixão merecem tanta atenção quanto à conservação da árvore em pé

Segundo Roselane Rivero, o videoambiental adota abordagem pedagógica de saúde a meio ambiente: “Um depende do outro, se complementam, é a ponte do vai e vem”. A Seduc promoverá intercâmbio entre escolas do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano, e Médio, do 1º ao 3º.

Caberá às coordenadorias regionais de educação classificar os melhores vídeos. A premiação será por modalidade. Os vencedores receberão notebooks, smartphones e data shows.

Com o mote Rondônia – vamos cuidar sempre!, a Seduc intensificou em 2018 o cuidado com nascentes e neste ano fará uma conferência para examinar seus projetos. O de 2019 tem como tema urbanização e meio ambiente, alcançando os 52 municípios do estado.

Dentro da campanha Junho Verde, a gerência de educação ambiental da Sedam programará pit-stop alertando para a prevenção e combate a queimadas, nas principais ruas e avenidas de Porto Velho.

O titular da Sedam, Elias Rezende falou a respeito da descentralização do licenciamento ambiental “sem infringir a lei” e informou que a “nova Sedam” está de portas abertas para orientar a todos.

“O lixão de Porto Velho nos mostra cenas fortes, e nós trabalharemos com responsabilidade para evitar essa triste realidade”, disse o secretário

 

“O Plano Estadual de Resíduos Sólidos é cobrado há pelo menos oito anos, por isso, não basta pedir a árvore em pé, quando crianças estão com a saúde ameaçada”, alertou Rezende.

 

O secretário manifestou gratidão aos parceiros em compromissos, especialmente ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental; secretário de Educação, Suamy Vivecananda Lacerda, Abreu e diretora de educação, Irani Oliveira Lima;  Seagri, Emater, Corpo de Bombeiros, Agência Idaron e à Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa.

“Importante orientar filhos e famílias no sentido da preservação; o filho pode corrigir o pai até mesmo quando ele joga no chão uma simples lata de bebida”, disse o vice-governador José Jodan.

Giselly Salomão lê poesia

O coordenador de educação na Sedam, Fábio França, explicou a simbologia do lacinho verde: “A ideia é trocar o cinza pelo verde, o meio ambiente é a nossa casa”.

Reiterou a importância dada pelo governador, coronel Marcos Rocha, à conservação ambiental, estendendo por um mês inteiro a campanha de conscientização.

“Eu falo com amor desse tema, porque vim de uma região árida (Juazeiro do Norte-CE), onde se anda quilômetros para conseguir água, e aqui em Rondônia vejo igarapés, rios e água em abundância”.

Explicou em seguida a possibilidade de se praticar a queimada legal, desde que ela seja adequada e evite o descontrole do fogo. Mencionou o art. 225 da Constituição Federal: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

A menina Giselly Salomão Fagundes, dez anos, aluna da Escola Marcelo Cândia (Irmãs Marcelinas), na BR-364, recitou E o dia em que o Sol não nascer?, apelando pela conservação ambiental. Um trecho:

E quanto o azul do céu desaparecer?
O solo apodrecer…
E tudo adoecer?

O que você vai fazer?
Para onde você vai correr?
Para Marte, Júpiter, Saturno ou Plutão?

O Planeta Terra é tua única casa, amado ser
E a tua verdadeira mãe (natureza) está a morrer
Pela tua falta de respeito, consciência e compaixão

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