Implantado em 2017, o programa Pró Rondônia segue beneficiando professores, acadêmicos e pesquisadores, através da oferta de bolsas de estudo para custeio de pesquisas científicas. O objetivo do governo Estadual é expandir o estudo e incentivar o desenvolvimento de pesquisas no estado, por meio da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e a Pesquisa (Fapero).
Os biólogos e pesquisadores Ângelo Gilberto e Alexandre de Almeida fazem parte do programa. Ângelo está estudando a biodiversidade na estação ecológica de Cuniã, localizada na divisa dos estados do Amazonas e Rondônia. A ideia, segundo ele, é estudar a biodiversidade presente na região e entender como ela está dividida. “Nós estamos mapeando toda a riqueza e diversidade nas diferentes formas de vida. E esse é um projeto em mesoescala, onde estamos pesquisando em 25 Km². O Pró Rondônia permite ainda a interação com outros programas”, destacou o pesquisador.
As pesquisas contribuem com o avanço em diversas áreas da sociedade, como a descoberta de novas fórmulas, remédios, riquezas naturais, e até a cura de doenças ou problemas ligados à saúde. Alexandre está realizando experimentos com mosquitos, entre eles o Aedes aegypti, a fim de encontrar meios de combater o transmissor da dengue e febre amarela urbana.
“Nós buscamos criar em laboratório um ambiente muito parecido com aquele que o mosquito está acostumado, assim podemos criar o transmissor e aprender a combatê-lo. Um verdadeiro desafio, que pode gerar grandes resultados”, afirmou o pesquisador.
Mais de 400 pesquisadores de diferentes áreas de atuações são beneficiados hoje, com os investimentos do Governo. “Ter uma fundação que incentiva à pesquisa, além de contar com investimentos para isso, é de grande importância. Dessa forma é possível criar uma massa crítica dentro da região, o que nos ajuda a dar respostas mais significativas sobre os diversos problemas ou dificuldades encontradas na região”.
Os editais para participar dos programas acontecem na página oficial da Fundação. “Para nós, um projeto como esse é muito importante. Ele permite, também, a participação e apoio de alunos, o que gera mais conhecimento” concluiu Alexandre.