Lacen capacita técnicos para identificação e manuseio de vetores da dengue, malária e doença de Chagas

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Técnicos do município de Pimenta Bueno participaram durante uma semana (16 a 20) de um treinamento em noções básicas de biossegurança e condutas laboratoriais e de campo, além de  capacitação em identificação taxonômica de vetores de doenças como dengue, malária, doença de Chagas, febre maculosa e leishmaniose, realizados pelo núcleo de Entomologia e Biologia Animal do Lacen/RO.

“Em outra demanda do município, os técnicos  também puderam aprender a identificação de escorpiões causadores de acidentes no estado de Rondônia e noções básicas de epizootias causadas por febre amarela e raiva animal”, explicou o diretor do Lacen, Luiz Tagliani.

Essa capacitação visa dotar os técnicos, de conhecimento para que a unidade de vigilância local adote as medidas de prevenção e de controle adequadas, atendendo às normas técnicas do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle da Febre Amarela e de outras doenças causadas por mosquitos ou outro inseto que possa transmitir doenças.

A investigação dos mosquitos relacionados à febre amarela e outras arboviroses (dengue, zika vírus, chikungunia, leishmaniose, malária, entre outros), deverá ser planejada de forma integrada entre o Laboratório de Entomologia, as Vigilâncias Epidemiológica/Ambiental e o Lacen a fim de viabilizar fluxos de informações e de encaminhamento de amostras para diagnóstico adequado e oportuno.

A investigação dos mosquitos relacionados à febre amarela e outras arboviroses (dengue, zika vírus, chikungunia, leishmaniose, malária, entre outros), deverá ser planejada de forma integrada entre o Laboratório de Entomologia, as Vigilâncias Epidemiológica/Ambiental e o Lacen a fim de viabilizar fluxos de informações e de encaminhamento de amostras para diagnóstico adequado e oportuno.

De acordo com Tagliani caberá aos serviços de vigilâncias municipais informar à Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), sobre as ações de investigação entomológica, preferencialmente no seu planejamento, para acompanhamento da investigação, rastreamento das amostras e monitoramento dos testes e resultados laboratoriais.

Os técnicos além de aulas teóricas participaram de aulas práticas para aprender as metodologias utilizadas para coleta de vetores (mosquitos e outros), a sua identificação, instalação de armadilhas para captura e também sobre o uso adequado da literatura para facilitar o processo de identificação taxonômica. E na prática em campo, orientações sobre as coletas, armazenamento e envio (transporte) das espécimes para o Lacen em Porto Velho.

“Importante salientar, que a investigação de outros agravos também foram abordados como a febre maculosa, transmitida por carrapatos, e a doença de Chagas, transmitida pelo barbeiro”, disse Luiz Tagliani.

Visando a melhoria da qualidade no monitoramento dessas doenças, o Lacen/RO, em parceria com a Agevisa, pretende estabelecer uma rede de informações apta para atuar em casos de surtos ou ocorrências que afetem a saúde da população, estendendo e ampliando a vigilância epidemiológica no estado de Rondônia.

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