Profissionais da fisioterapia devolvem autoestima a pacientes em Rondônia

Prédio desabou na terça-feira em uma área nobre de Fortaleza. Duas pessoas morreram e nove foram resgatadas com vida.

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Ajudar na recuperação dos movimentos do corpo, no desenvolvimento, na postura, atuar na prevenção de doenças, e até devolver a vida e a autoestima aos pacientes, não é uma tarefa fácil, mas é a profissão que muitos escolheram para a vida. O mês de outubro é dedicado aos profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Ambas as profissões trabalham lado a lado em prol da saúde humana, auxiliando na prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes.

Segundo Rodrigo Moreira, diretor do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), o trabalho destes profissionais abrange cerca de de 22 especialidades diferentes, sendo 15 na área de fisioterapia e sete na área de terapia ocupacional, reconhecidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). “O dia 13 de outubro é dedicado à nossa profissão. Nosso trabalho vai além da reabilitação, já que ofertamos qualidade de vida e salvamos pessoas, quando identificamos problemas como AVC, derrame e infarto, responsáveis por muitas perdas no país”, destacou o diretor.

Desde que foi criada do através do Decreto Lei N. 938, de 13 de outubro de 1969a profissão completou no início do mês 50 anos de regulamentação. Marcos André faz fisioterapia há pouco mais de três meses no Cero. No dia 19 de janeiro deste ano ele sofreu um grave acidente de moto quando ia para casa. Acidente, este, que quase lhe custou a vida. Ele teve fraturas graves, lesões pulmonares, paradas cardíacas, além de passar por mais de três cirurgias.

“Desde que comecei a frequentar o Cero, com pouco tempo já recuperei os movimentos da perna. Nem acredito que vou poder voltar a andar. Só tenho a agradecer a todos os profissionais que nos ajudam e motivam no tratamento”, relatou.

A terapeuta ocupacional Iuska Rockia ressalta, ainda, a importância do trabalho emocional e o vínculo que os profissionais criam com os pacientes. Há nove anos na profissão, ela se diz realizada como ser humano. “O terapeuta ocupacional tanto reabilita quanto habilita um paciente. Quando eles chegam aqui, nós não olhamos só o problema, mas todo o contexto social que o paciente está inserido. Temos papel fundamental nos presídios, hospitais, escolas, clínicas e demais áreas onde há um ser humano” relatou a profissional.

Ela descreve a vivência diária com os pacientes, marcada por emoções e agradecimentos. “Tem pacientes que chegam aqui desejando ter de volta apenas o movimento da mão, por exemplo, ou apenas de poder pegar um copo de água sem auxilio de outras pessoas. É um trabalho de amor para com o outro”, destaca.

A dona de casa Laiane Gomes entende bem o amor ofertado pelos profissionais. A filha, Manuela Gomes, possui microcefalia e faz tratamento no Cero. Desde que iniciou já apresenta grandes melhorias.

“Quando a Manuela nasceu eu não sabia como lidar com o problema da microcefalia, e aqui aprendi a enxergar as potencialidades da minha filha, como os profissionais sempre nos ensinam. Tenho colocado em prática tudo o que eles me falam”, agradeceu Laiane.

O Governo do Estado comemora os 50 anos de existência das duas profissões que possuem papel fundamental na saúde humana, e que estão presentes em todos os hospitais do Estado.

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