Brasília — O Diretório Nacional do PSL confirmou, no início da tarde desta terça-feira (03), as punições a 18 deputados do partido, entre advertências e suspensões das atividades partidárias.
O atual líder da bancada, Eduardo Bolsonaro (SP), foi um dos que teve a maior punição, com 12 meses de suspensão. Com a confirmação das funções partidárias suspensas, ele poderá ser destituído da liderança.
Deve haver, por parte dos bolsonarista, um questionamento em relação ao regimento interno da Câmara, que define que o líder será escolhido pela maioria dos membros do partido.
Segundo o deputado Filipe Barros (PR), único bolsonarista presente na reunião, não há especificidade nas regras internas da Casa sobre o parlamentar estar suspenso ou não. A questão deve ser encaminhada à Secretaria-Geral da Mesa para ser analisada, segundo o paranaense.
Além de Eduardo, Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Daniel Silveira (RJ) também foram suspensos por um ano. A suspensão impede que os deputados participem de comissões, assinem listas e falem em nome da sigla no Congresso.
Outros 14 deputados tiveram suspensões definidas entre 3 e 10 meses. Quatro foram advertidos.
Veja a lista dos suspensos:
- Bibo Nunes: 12 meses
- Alê Silva: 12 meses
- Bia Kicis: 6 meses
- Carla Zambelli: 6 meses
- Carlos Jordy: 7 meses
- Daniel Silveira: 12 meses
- Eduardo Bolsonaro: 12 meses
- General Girão: 3 meses
- Filipe Barros: 6 meses
- Junio Amaral: 3 meses
- Luiz Philippe de Órleans e Bragança: 3 meses
- Márcio Labre: 6 meses
- Sanderson: 10 meses
- Vitor Hugo: 7 meses
Outros quatro foram advertidos:
- Aline Sleutjes;
- Chris Tonietto;
- Hélio Lopes;
- Coronel Armando