Núcleo de Diagnóstico do Hospital de Base realizou mais de 47 mil exames em 2019 e diminuiu tempo de espera

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É a primeira vez que a paciente Thamires Cristina vai fazer um exame pelo Hospital de Base dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, a ultrassonografia dos rins. Segundo ela, devido ao pouco recurso financeiro, ela procurou fazer o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e surpreendeu-se com a rapidez.

“O atendimento aqui no HB é ótimo. Não tenho motivos para reclamar. E fiquei surpresa porque em alguns dias me ligaram para vir fazer meu exame. E essa notícia era muito esperada”, afirmou contente Thamires.

Além dela, mais de 4,5 mil pessoas fazem exames no Núcleo de Diagnóstico (Nudiag) do Hospital de Base, todos os meses. Este ano, o número de exames superou o de 2018. De janeiro a novembro de 2019, o Núcleo de Diagnóstico realizou cerca de 47 mil exames, enquanto que em 2018 foram 38 mil.

O aumento se deve a vários fatores, entre eles a confiança da população no trabalho que as equipes do núcleo estão prestando à população. Segundo a coordenadora do Nudiag/HB, Ana Cláudia Mendonça, hoje, o hospital atende pacientes de várias partes do estado e do país, sendo mais comuns dos estados do Acre, Mato Grosso, Amazonas e países fronteiriços como a Bolívia, além das populações indígenas e carcerária.

“Nós temos a responsabilidade de atender uma grande demanda, e prestar o melhor serviço possível. O núcleo, hoje, realiza mais de 13 tipos de exames, e alguns realizados pelo SUS são encontrados só aqui no Hospital de Base, como os exames de endoscopia e colonoscopia”.

Além desses, são realizados também os exames de retossigmoidoscopia, eletrocardiograma, ecocardiograma, broncoscopia, ultrassonografias em geral, ultrassonografias vasculares, espirometria, biópsias de mama, hepática, tireoide, renal, próstata, pulmonares entre outros. Os agendamentos dos exames são realizados por meio da Central de Regulação do Estado (Gerreg) aos pacientes externos, bem como pacientes internos e com solicitação de exames de alto risco, cirurgias, entre outros.

Segundo a coordenadora, a grande demanda de pacientes ocasiona na formação de filas de espera. A meta do núcleo tem sido diminuir essa espera. E pede, ainda, a ajuda da população. Segundo Ana Claúdia, de 20 pacientes agendados, mais da metade acabam não comparecendo no dia do exame, o que prejudica o serviço e impede que outros pacientes sejam beneficiados.

“Em muitos casos, mesmo o paciente esquecendo o dia do exame, o hospital entra em contato, mas é comum o paciente não atender a ligação, ou dar um número errado, o que também prejudica o atendimento”, ressaltou a coordenadora.

Para o próximo ano, a expectativa é, ainda, abrir novas licitações, e continuar prestando um serviço de qualidade. “Nós temos uma ótima equipe de profissionais, além de aparelhos de alta tecnologia. E mesmo com a grande demanda, estamos conseguindo prestar o melhor atendimento possível”, destacou a Ana Cláudia.

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