Técnicos das secretarias municipais de Integração (Semi), Meio Ambiente (Sema), Regularização Fundiária (Semur), Orçamento e Gestão (Sempog), Saúde (Semusa), Serviços Básicos (Semusb), Administração (Semad) e PGM estiveram reunidos na quinta e nesta sexta-feira, com a equipe do Instituto Brasileiro de Administração (IBAM) que foi contratado para construir os Planos Municipais de Saneamento Básico e de Gestão de Resíduos Sólidos.
O contrato foi assinado na semana passada e a ordem de serviço também e hoje os envolvidos na elaboração desses dois planos de extrema importância para o município discutiram sobre o cronograma de atividades que já começou a ser executado.
O secretário da Semi, Álvaro Mendonça, abriu a reunião destacando a necessidade do esforço de toda a equipe para que os dois planos sejam concluídos dentro do prazo estabelecido para que demais ações previstas a partir deles possam ser desenvolvidas com a maior celeridade.
“Estamos iniciando um processo que vai garantir um novo cenário para nossa cidade. São planos que nortearão prioridades ao longo de décadas. O primeiro passo foi dado. O que me deixa mais confiante é que contamos com a experiência do IBAM que ajudou o município a elaborar o Plano Diretor da cidade e conhece nossa realidade o que vai nos dar todo o suporte e agilidade necessários”, relatou.
Luiz Felipe, engenheiro ambiental, do IBAM fez uma explanação de como funcionarão as etapas de desenvolvimento dos Planos que devem contemplar área urbana e rural de Porto Velho. “A capital de Rondônia vai ter um diagnóstico completo que nunca antes teve. A prefeitura vai ter em mãos detalhadamente todas as informações de onde estão os pontos mais críticos, que intervenções urgentes devem ser feitas, que tipo de obra se faz necessária, as peculiaridades de cada região, que tipo de serviço deve ser contratado etc. Os planos, inclusive, devem contemplar soluções alternativas para atender os distritos com água, esgoto e gestão de resíduos”, apontou.
Alexandre Santos, também do IBAM, destacou que a maioria dos municípios brasileiros passou a voltar sua atenção para a questão do saneamento por perceberem que tudo que é relativo a esse assunto se atrela a demais setores. “Boa parte das demandas de saúde, por exemplo, está diretamente ligada à falta de saneamento básico. Uma cidade que tem saneamento básico garante mais qualidade de vida a sua população. Os resultados são imensos. O município pode redirecionar os recursos, economizados na saúde, em outros setores, ajudando a modernizar a cidade, melhorando sua infraestrutura e possibilitando que atraia investidores e crescimento mais saudável”, observou.
Ele enfatizou ainda que o custo de consertar uma cidade é maior do que construir uma cidade. “Hoje, com o crescimento de Porto Velho e sem o investimento e intervenções necessárias no saneamento, o município está alimentando uma problemática que, em 20 anos, pode não ser capaz mais de solucionar e todos sentirão absurdamente esse impacto. Imaginem o quão insuportável será viver numa cidade suja, com mau cheiro, água servida por todos os lados, canais, rios e igarapés poluídos”, destacou.
José Cantídio Pinto, secretário adjunto da Sempog, acrescentou que a participação efetiva de representantes de diversas secretarias será essencial para que os planos aconteçam conforme as expectativas da gestão municipal.