Menos chuvas na Bacia do Rio Beni fazem Rio Madeira começar a baixar mais cedo, em Porto Velho

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O nível do Rio Madeira em Porto Velho continua baixando e, na manhã desta sexa-feira (13), registrou a cota de 14,31 metros, segundo dados do monitoramento feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). A expectativa do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) um repiquete nos próximos dias deve elevar a cota novamente.

No último dia 2, as águas do rio invadiram a Rua Beira Rio, localizada no Bairro Cai N’Água, mas no início desta semana começaram a escoar. A CPRM informou que o atual nível mais baixo que em anos anteriores se deve a redução das chuvas. Ano passado, foram registradas chuvas acima da média.

Em Porto Velho, o monitoramento do rio acontece desde 1967 pelo órgão. As estações de monitoramento são compostas de réguas de medição instaladas nas margens do rio, onde diariamente são realizadas duas leituras da cota em que o rio se encontra a cada momento, além, de equipamentos que enviam as informações via satélite em tempo real.

O pesquisador em geociências, Hérculys Pessoa e Castro, informou que na última semana foi registrada uma queda acentuada no nível do rio devido as chuvas bem abaixo da média, principalmente na Bacia do Rio Beni, na Cordilheira dos Andes, na Bolívia. No entanto, a expectativa para as próximas semanas é que ocorram chuvas dentro da normalidade, segundo o pesquisador em geociências.

“Isso significa que o nível do rio girará em torno das cotas atuais, podendo ter uma leve subida, se chover dentro da média. É esperado que a cota do Rio Madeira fique abaixo dos 16 metros na próxima semana”, informou Hérculys Pessoa e Castro.

Segundo a CPRM, a maior probabilidade é que o nível do Rio Madeira não chegue aos 17 metros em 2020. “Isso porque tivemos chuvas dentro ou ligeiramente abaixo da média na nossa bacia e o nível está refletindo nesse comportamento”, disse o pesquisador.

Até o próximo sábado (14), pode haver um leve repiquete no nível do Rio Madeira fazendo com que ultrapasse a cota dos 15 metros, segundo a previsão do Serviço Geológico do Brasil.

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