O Panamá determinou neste sábado a repatriação de mais de mil turistas que chegaram no transatlântico Monarch, da espanhola Pullmantur, em meio ao temor do novo coronavírus.
“Tomou-se a decisão de escoltá-los até o aeroporto para que deixem o país”, informou o diretor de Saúde de Colón, onde o transatlântico atracou, Edgar Couto.
Segundo a fonte, estavam no navio 1.514 turistas colombianos que iriam encerrar o cruzeiro hoje no porto de Cartagena, além de 1061 pessoas de outras nacionalidades, incluindo panamenhos. Couto explicou que, como o governo da Colômbia fechou seus portos, o navio não poderia retornar a Cartagena. Os passageiros teriam, então, que deixar o navio e retornar a seus países, arcando com o custo da passagem aérea.
A ministra da Saúde do Panamá, Rosario Turner, explicou que havia no navio pessoas com diabetes e cardíacas, bem como bebês, que precisariam de leite e fraldas. “Estudamos esta situação e nos questionamos até quando poderíamos manter essas pessoas paradas no navio. Decidimos permitir que desembarcassem e escoltá-los ao aeroporto.”