O Equador declarou nesta segunda-feira o estado de exceção, com toque de recolher e suspensão do trabalho, diante da pandemia do novo coronavírus, que já infectou 58 pessoas e matou duas no país.
“Decretei o estado de exceção no país, pelo qual fechamos os serviços públicos, exceto os de saúde, segurança, e aqueles que por emergência os ministérios decidam manter abertos”, disse o presidente equatoriano, Lenín Moreno, em mensagem em rede nacional.
Apenas seguirão operando as indústrias agrícolas, pecuárias, de saúde, bancos e comércios de alimentos.
O presidente também ordenou o “toque de recolher entre nove da noite e cinco da manhã”, a partir desta terça-feira.
Outra resolução adotada pelo Comitê de Operações de Emergência prevê a “suspensão total” do trabalho presencial tanto no setor público como no privado.
Durante o estado de exceção o presidente tem a faculdade de suspender a liberdade de reunião, censurar os meios de comunicação, transferir a sede do governo, cobrar tributos antecipadamente e mobilizar as Forças Armadas e a Polícia Nacional.
Moreno suspendeu ainda, por 14 dias, os serviços de transporte entre as províncias e os voos domésticos.
A circulação de veículos particulares também foi limitada e se organizará de acordo com o último número das placas dos automóveis.