O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deu mais detalhes neste domingo (22) sobre os novos testes rápidos para coronavírus que chegarão nas próximas semanas ao Brasil.
Oliveira reafirmou o que disse no sábado (21): que os profissionais de saúde terão prioridade nesses testes, que dão os resultado em minutos.
O objetivo é verificar quais desses profissionais que tenham apresentado algum sintoma foram contaminados pelo coronavírus e quais podem retornar ao trabalho.
Ele afirmou que os novos testes são produzidos por uma empresa chinesa e são aprovados por agências reguladoras da China e pela Comissão Europeia, mas ainda não são validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Por isso, nós temos o uso para o teste rápido muito limitado”, explicou Oliveira. “Ele é um teste para vigilância epidemiológica.”
Os kits, segundo o secretário, serão doados pela Vale.
Oliveira disse ainda que o governo se prepara para aumentar os testes do tipo PCR, que permitam diagnóstico clínico e em tempo real e sejam realizados por máquinas, preferencialmente sem a necessidade de interação humana, para evitar manipulação de material.
A intenção, segundo Oliveira, é aumentar o número de testes desse tipo para quando a epidemia chegar ao auge no Brasil, “pensando numa escala de 30 mil a 50 mil exames por dia”.