O governo vai zerar a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito por 90 dias para conter os prejuízos econômicos da pandemia de coronavírus no país. O secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou a medida nesta quarta-feira (1/4), em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.
Atualmente, a cobrança é de 3% ao ano. A medida custará R$ 7 bilhões à União e vem na esteira da criação de uma linha de crédito para atender empresas a juros reduzidos, como parte do pacote para contenção dos prejuízos.
Outra medida anunciada por Tostes é a postergação do pagamento do PIS/Cofins e da contribuição das empresas e órgãos públicos à Previdência Social.
“São contribuições que seriam devidas em abril e maio e serão diferidas (postergadas) para agosto e outubro”, explicou.
A terceira ação da Receita é o adiamento do prazo de envio da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), de 30 de abril para 30 de junho. “Decidimos pela prorrogação considerando demandas e relatos de contribuintes que estão confinados em casa”, disse.