Diretor da OMS agradece Mandetta e diz que países devem tomar decisões baseadas em evidências

Declaração foi feita pelo diretor de programas de emergência da OMS, Michael Ryan, depois de a entidade ser questionada sobre a demissão do agora ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi questionado, nesta sexta-feira (17), durante coletiva de imprensa em Genebra, sobre a demissão do agora ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“Sim, nós estamos cientes de que o presidente do Brasil trocou o seu ministro da Saúde hoje. Eu gostaria de agradecer ao ministro pelo serviço dele ao povo”, respondeu, em vez de Tedros, o diretor de programas de emergência da OMS, Michael Ryan.

A pergunta foi feita por uma repórter da TV Globo e mencionou o impasse entre Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro sobre as recomendações de ficar em casa. Essa orientação foi passada pelo Ministério da Saúde para combater a Covid-19 no Brasil e também tem sido adotada por vários países ao redor do mundo.

No questionamento, a repórter perguntou o quão preocupado Tedros estava com a situação do Brasil e que mensagem ele gostaria de mandar ao país.

“É essencial, entretanto, que não só o Brasil, mas todos os governos, tomem decisões baseadas em evidências e tenham uma resposta do governo inteiro e da sociedade inteira ao responder à pandemia de Covid-19”, respondeu Ryan. “Todos temos o dever de proteger nossas populações mais vulneráveis”.

“A Opas, nosso escritório regional nas Américas, tem apoiado o Brasil, em preparação e resposta à Covid-19, desde janeiro. E tem ajudado o Brasil a comprar milhões de testes PCR para expandir a capacidade diagnóstica. A primeira leva deve chegar na semana que vem”, disse Ryan.

“Nós queremos focar em fornecer apoio técnico, operacional e científico ao Brasil, por meio da Opas, nosso escritório regional para as Américas. E fazer isso consistentemente, sem falhas, em apoio ao Brasil e em todos os países da América do Sul e Central, e das Américas como um todo”, acrescentou o diretor de emergências.

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