Estado registra 25ª morte por Coronavírus; dono do Prontocordis não quer mais assinar contrato

0
434

Subiu para 25 o número de mortos por Coronavírus em Rondônia, segundo informou o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (4). Ele informou ainda que o dono do Hospital Prontocordis está se recusando a assinar o contrato para receber pacientes com Covid-19, conforme antecipado pelo RONDONIAGORA.

De acordo com a Sesau, a última vítima fatal da doença é um idoso de 94 anos, morador de Porto Velho. O paciente, que estava

internado na rede privada, morreu no último domingo (3).

O secretário informou que 220 profissionais da saúde que atuam no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, foram afastados. O número servidores infectados chegou a 49. No total, 47 exames deram negativo para a doença, e os trabalhadores já retornaram as suas atividades. Outros 105 aguardam o resultado de exame.

No Hospital João Paulo II foram afastados 183. Outros 125 profissionais apresentaram resultado positivo para Coronavírus. Vinte e quatro trabalhadores, que foram infectados, estão curados da doença. Exames realizados em 207 servidores deram negativo para Covid-19.

Contratação de leitos

No último final de semana, segundo Fernando Máximo, o Estado firmou um contrato de emergência com o Hospital Santa Marcelina. “Nós contratamos 20 vagas de leitos clínicos para atender pacientes positivados com Coronavírus do Cemetron, que se encontra lotado”, disse o secretário.

Sobre a contratação do Hospital Prontocordis, o secretário disse que o proprietário não quer assinar o contrato de locação que foi anunciado no dia 23 de abril. “Houve muita especulação sobre essa contratação. O dono do hospital está com receio e com medo de assinar por causa da repercussão que deu e por causa dos órgãos de controle. O contrato foi enviado para ele na última terça-feira (28), mas por causa da repercussão, cobranças que foram feitas, ele ficou assustado e não quis assinar”, esclareceu Fernando Máximo.

Outro ponto que fez o proprietário não querer assinar o contrato, segundo o secretário, foi por causa do valor que foi firmado no início das negociações. “Os preços também estão aumentando. O valor que ele nos ofereceu no dia que ficou acertado que iriamos contratar, ele acha que não são mais suficientes”, finalizou Fernando Máximo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui