PROTEÇÃO | Vigilância Sanitária inspeciona hospitais privados que atendem casos de Covid-19 em Rondônia e atesta resultado satisfatório

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Em frente ao cenário de pandemia instalada no território nacional e internacional, em decorrência novo coronavírus, o Estado de Rondônia está atento quanto às medidas necessárias para o enfrentamento da propagação da Covid-19. Entre os dias 23 de abril e 4 de maio, a Vigilância Sanitária da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) inspecionou sete hospitais particulares que atendem pacientes com a doença, em Porto Velho, município que concentra a maioria dos casos.

‘‘Estamos todos unidos para prestar à população as melhores condições de enfrentamento dessa doença. A missão da Agevisa é orientar e honrar o compromisso de ser vigilante para que a população tenha segurança quanto à adoção de práticas adequadas na promoção e recuperação da saúde’’, afirma a diretora Agevisa, Ana Flora Camargo Gerhardt.

A gerente técnica de Vigilância Sanitária da Agevisa, Vanessa Ezaki, explica que as inspeções apontaram que os hospitais particulares inspecionados estão com processos de trabalho de acordo com o Plano de Contingência, atingindo assim um resultado satisfatório.

‘‘A medida é importante porque verifica e analisa as ações de saúde para garantir um atendimento humanizado aos pacientes e reduzir o risco de transmissão da Covid -19 para colaboradores, pacientes, e todos os demais envolvidos”, afirma Vanessa, destacando que durante as inspeções foram observados desde normas para assistência hospitalar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), limpeza, precauções e protocolos de isolamento.

A equipe de inspeção da Vigilância Sanitária concluiu que a limpeza nos hospitais está sendo realizada com maior frequência que antes, ocorrendo escalas de rodízios entre os profissionais, onde são disponibilizados EPI’s para todos (gorro, máscaras cirúrgicas e N95, aventais impermeáveis, luvas, face shield, óculos de proteção individual), além de estarem cumprindo o afastamento de profissionais de grupos de risco; ocorre a suspensão de cirurgias eletivas; suspensão também de férias dos profissionais da escala; disponibilização de álcool em gel em todos os setores adequadamente, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); abordagem diferenciada na recepção, de pacientes em casos suspeitos; disponibilidade de exames para Covid -19 em casos suspeitos.

E, ainda estão acontecendo treinamentos das equipes de limpeza, de médicos e enfermagem; distanciamento das cadeiras da recepção aos pacientes, diminuição de consultas ambulatoriais e internações, e também foi constatado que os funcionários estão imunizados com a vacina H1N1.

ESTRUTURA PÚBLICA

Rondônia alcançou o 1º lugar em transparência na divulgação de dados da Covid-19, na avaliação da Open Knowledge Brasil, organização da sociedade civil. O governo de Rondônia se antecipou em uma série de medidas e reforçou a estrutura hospitalar pública para atendimento dos casos da doença.

Foram entregues, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), 44 equipamentos, entre ventiladores pulmonares mecânicos, cardioversores, monitores e leitos de UTI.

Conforme relatório de ações do Sistema de Comando de Incidentes – Sala de Situação Integrada (SCI), de enfrentamento à Covid-19, em Porto Velho, além do Cemetron, também compõem a rede hospitalar pública no enfrentamento da doença: a Assistência Médica intensiva (AMI), Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Hospital de Base Doutor Ary Pinheiro, Hospital Infantil Cosme e Damião, e o Hospital Santa Marcelina, onde nesta semana foi realizada a contratação de 20 novos leitos clínicos, através do Processo eletrônico nº 0053.176545/2020-22.

A estrutura no interior do Estado é composta pelo Hospital Regional de Cacoal (HRC), Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (HEURO), Hospital Regional de Buritis (HRB), Hospital Regional de São Francisco do Guaporé, Hospital Regional de Extrema (HRE). São ao todo, até o momento, 240 leitos hospitalares da Rede Estadual, sendo 162 clínicos e 78 na UTI.

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