Os casos registrados de malária em Rondônia apresentaram um aumento 34% no primeiro quadrimestre de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019, segundo dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).
Este ano, até final de abril, foram registrados 3.094 casos, enquanto no ano passado foram 2.301 casos de janeiro até abril. Em todo o ano de 2019, mais de 9 mil casos de malária foram diagnosticados no estado.
Somente em Porto Velho, foram 1.556 casos confirmados até abril deste ano, representando quase 50% dos casos da doença no estado. No ano anterior a cidade apresentou um registro de 1.200 ocorrências no mesmo período.
Já Candeias do Jamari apresentou o segundo maior índice da doença, com 771 casos confirmados, seguido por Guajará-Mirim (194); Machadinho d’Oeste (91) e Ariquemes (76).
No início do ano, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de um lote de recursos financeiros para fortalecer os municípios no combate à malária, leishmaniose e doença de chagas.
Rondônia recebeu R$ 480 mil para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle das doenças em Porto Velho e Candeias do Jamari. Os dois municípios têm o maior número de incidência da malária no estado.
Sintomas, Prevenção e Tratamento
A malária é transmitida exclusivamente por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por um protozoário. Dentre os sintomas estão febre, tremores e dor de cabeça. Algumas pessoas também apresentam náuseas, cansaço e vômito.
Existem algumas medidas que podem ser adotadas para se evitar a doença, dentre elas, uso de mosquiteiros, roupas que protejam as pernas, além de telas em portas e janelas.
Caso seja confirmada a infecção, o paciente passa a receber tratamento fornecido gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos são fornecidos de acordo com a espécie do protozoário, idade do paciente e condições de saúde.
*Colaborou Vitória Gomes.