Rondônia testou menos de 0,5% da sua população para COVID-19; fica difícil falar em ciência

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Estamos em um navio à deriva, “tira a máscara, coloca a máscara”, “cloroquina, tubaína” “graças a Deus existe a pandemia” “trabalhar é necessário, ficar em casa é importante”, o fato é, só não podemos deixar de firma a mão no leme, torcendo sem deixar de acreditar que essa tempestade vai passar. E ela vai passar.

OPINIÃO: Durante toda a história da humanidade, os estudos têm se mostrado preciosos quando trabalhados com números, e na Pandemia não deverá ser diferente.

A análise se faz necessária diante da infinidade de matérias jornalísticas que apontam estudos e levantamentos feitos com poucos ou quase nenhum número que represente a realidade, e em Rondônia, professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), divulgaram “estudos” sobre a pandemia e o possível pico da contaminação no estado.

Com 9.627 testes, o que representa menos de 0,5% da população local , segundo dados do site oficial do COVID-19 no estado, não acredita-se que seja possível chegar a nenhuma conclusão precisa sobre quando será ou não o pico da doença, fica mais próximo do achismo, que da ciência tal como ela é respeitada até aqui.

Segundo o site citado acima, Rondônia testou até o momento 9.627 pessoas, em um universo de aproximadamente 1,7 milhões de habitantes, os testes representam uma porcentagem quase irrelevante diante do tamanho da população, não é forçoso falar novamente.

É extremamente necessário acreditar na ciência, mas do que nunca, contudo, é igualmente importante que eles e aqui não só os da UNIR, sejam honestos com a sociedade e apresentem estudos mais condizentes com a realidade que hora atravessamos.

No momento parece ser mais honroso com a sociedade, a admissão daquilo que vem se confirmando a cada semana que passa, e os números apontados da semana passada não se confirmam; ninguém sabe de nada ou quase nada.

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