Google afirma que Secom poderia filtrar anúncios em sites de fake news e pornôs

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Após o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News mostrar que o governo federal investiu dinheiro público para vincular 2 milhões de anúncios publicitários em canais que apresentam “conteúdo inadequado”, o Google afirmou que a plataforma da empresa para contratação de propaganda, o GoogleAds, permite que os anunciantes determinem quais os sites querem vetar para seu conteúdo. As informações são da revista Época.

Segundo o Google, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) poderia ter utilizado este recurso para garantir que o investimento publicitário do governo não fosse destinado a sites de fake news ou pornográficos.

Ainda de acordo com a empresa, a plataforma oferece a possibilidade de incluir domínios e palavras-chave no filtro “excluídos”. Isso permite que um anunciante proíba a plataforma de distribuir o conteúdo nesses sites.

“Nossas plataformas oferecem controles robustos que permitem o bloqueio de categorias de assuntos e sites específicos, além de gerarem relatórios em tempo real sobre onde os anúncios foram exibidos”, explicou o Google, em nota.

Na quarta-feira, o secretário de Publicidade, Glen Valente, havia dito que “não há, nem é possível, qualquer direcionamento para sites ou blogs impróprios porque a Secom não compra, não investe”.

“A gente não faz censura,  gente não faz definição de nenhuma plataforma ou exclui ninguém. A gente segue a performance da ferramenta. É ela que define de alguma forma onde o indivíduo que a gente tá buscando tá percorrendo qual caminho na internet. A gente vai estar sempre atrás do indivíduo”, afirmou.

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