Controle de vetores que transmitem doenças como dengue e malária é feito pela Semusa

Aplicação de fumacê e visitas em pontos estratégicos está entre as atividades desenvolvidas

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Porto Velho registrou aumento nos casos de dengue nos primeiros cinco meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) mantém o trabalho de controle de vetores, transmissores da malária, bem como das arboviroses dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.

O Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), por meio da Divisão de Controle de Vetores (DCV), é o responsável por esta atividade, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde. “O trabalho vem sendo realizado nas localidades com mais casos positivos e com maiores índices de infestação predial para o aedes aegypti, conforme indicação de estudos e evidências entomológicas”, explica Régia Martins, diretora do DVS.

Durante os cinco primeiros meses de 2020, foram confirmados 203 casos de dengue em Porto Velho contra 51 notificados no mesmo período de 2019, que contabilizou 148 casos durante os 12 meses.

A ascendência dos casos suspeitos iniciou entre os dias 5 a 11 de janeiro, quando atingiu 29 notificações, média que se manteve constante por cerca de um mês, quando ocorreu o pico de notificações. A partir da confirmação dos primeiros casos de coronavírus em Porto Velho, cuja data foi dia 21 de março, a ocorrência de notificações da dengue decresceu.

Em razão do coronavírus (Covid-19), as visitas dos agentes de saúde nas residências estão suspensas, porém a aplicação espacial de inseticidas (fumacê) foi mantida e está sendo executada com regularidade nos bairros com maior incidência de casos. Por serem mais populosos, os bairros na Zona Leste e Zona Sul configuram como os de maiores números em notificação de casos suspeitos, onde vem sendo realizado bloqueio com o fumacê, para controle de surtos.

Para o trabalho de controle desse vetor, a Semusa está realizando visitas em pontos estratégicos, entre eles lava jatos, borracharias, ferros velhos, acumuladores, reciclador, dentre outros estabelecimentos que podem se tornar macro criadouros de larvas do aedes aegypti.

Segundo Régia Martins, os trabalhos do controle vetorial não pararam em nenhum momento, desde que surgiu a pandemia do novo coronavírus. “Estamos realizando quinzenalmente visitas em 100% dos pontos estratégicos da zona urbana de Porto Velho. Nosso trabalho também engloba a orientação quanto as medidas de prevenção a infecção da Covid-19. Estamos nos adaptando a esse momento, tentando ao máximo proteger a nós e aos moradores, para assim, levarmos saúde aos portovelhenses”.

Comdecom

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