CORONAVÍRUS | Número de curados da Covid-19 em Rondônia passa de 35 mil casos, estabilizando taxa de transmissão

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Com uma taxa de mais de 80%, sendo mais de 35 mil casos recuperados da Covid-19, Rondônia deu um salto importante nas últimas semanas na recuperação de pacientes, estabilizando inclusive a taxa de transmissão da doença, fato que gerou uma expectativa positiva no quadro da infecção no Estado, e que tem motivado divulgação consecutiva na mídia nacional.

De acordo com o último boletim informativo, divulgado pelos órgãos oficiais de saúde do Estado de Rondônia, sobre os números da doença, no universo dos 42.725 casos confirmados da doença, foram registrados 923 óbitos decorrentes da evolução da doença, principalmente no grupo de pessoas de risco de contaminação – pacientes idosos com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outras.

A taxa de recuperação de mais de 80% no meio da pandemia, segundo o secretário Nélio Santos, adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), é o resultado de um esforço geral, fruto de trabalho conjunto da Secretaria com as secretarias municipais de saúde, do apoio da sociedade empresarial e da sociedade civil organizada e, principalmente do aumento do nível conscientização da população rondoniense.

O secretário disse também que este resultado reflete o esforço do Governo do Estado, pelos investimentos que realizou em infraestrutura hospitalar (como os hospitais de campanhas), a contratação de leitos na rede privada, os drive thrus com a testagem da população, além das medidas pontuais de distribuição de medicamentos para o tratamento precoce da doença, combinado com os esforços dos profissionais de saúde, que contribuíram diretamente para esse resultado.

“Neste momento, vemos que o índice de curados vem aumentando, principalmente na macro região I, porém temos que continuar adotando os protocolos estabelecidos pelo poder público para evitar uma nova onda de contaminação”, disse Nélio Santos.

O médico infectologista Armando Freitas Nogueira endossou e reforçou as afirmações do secretário, destacando que é essencial manter as medidas de prevenção (protocolos) e ficar atento à manifestação dos sintomas, eis que trata-se de uma doença com característica de uma simples gripe, na fase inicial, que pode evoluir para sua forma grave, e que se não for competentemente diagnosticada e tratada pode resultar em óbito.

Por esse motivo, segundo ele, o paciente e seus familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas da doença – febre, tosse, falta de ar ou dificuldade em respirar, calafrios ou agitação repetida com calafrios, dor muscular, dor de cabeça, de garganta, até chegar à perda do olfato e paladar, que já indica um quadro adiantado da infecção -, e procurar um posto de saúde ou ligar para o Call Center Estadual (0800 642 5398) ou para o Call Center Municipal (0800 647 5225).

REDE DE ATENDIMENTO

Importa destacar que, para fazer frente e combater a rápida disseminação da doença no Estado, o Governo de Rondônia, que já dispunha de considerável estrutura de saúde pública, se reinventou em esforço e dedicação para ampliar sua rede de atendimento, visto que os casos da doença começaram a se multiplicar dia após dia, exigindo sempre mais das autoridades da saúde, com contratação de profissionais da saúde e aquisição contínua de equipamentos de proteção individual (EPI) e insumos gerais para o enfrentamento da pandemia.

Além da rede hospitalar já existente – as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), postos de saúde e unidades hospitalares regionais, espalhadas por todo Estado de Rondônia – o Governo redimensionou sua capacidade de atendimento, e elegeu e ampliou a capacidade do Hospital de Medicina Tropical (Cemetron), que passou a ser referência, e melhorou e ampliou os hospitais João Paulo II, Hospital de Urgência de Cacoal (Heuro), o Cosme de Damião, os Centros Especializados, e abriu dezenas de novos leitos com a ampliação do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), e a compra do Hospital Regina Pacis (hospital de campanha), além da contratação de leitos da rede privada de hospitais, como o Santa Marcelina, Samaritano e outros no interior do Estado.

É preciso saber que neste momento não há um tratamento específico completo para a Covid-19, mas de suporte, e que não há também vacina antiviral disponível para sua prevenção. Em todo o mundo, pelo menos 175 ensaios clínicos com tratamentos e vacinas estão atualmente registrados, mas os dados sobre algum tratamento eficaz permanecem escassos ou sem resultados reconhecidos.

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