A Patudinhos, organização não governamental que cuida há três de animais abandonados ou vítimas de maus-tratos, está buscando apoiadores para seguir cuidando de cerca de 150 cães e 200 gatos em Porto Velho.
Segundo a fundadora da ONG, Silvia Soares, a pandemia do coronavírus fez reduzir o número de doações e isso ameaça o trabalho de proteção dos animais.
Atualmente a Patudinhos cuida de cães e gatos em três abrigos diferentes, um deles, inclusive, é na própria casa da fundadora da ONG.
Quem vai visitar a Silvia sabe que o espaço entre os humanos e os pets é compartilhado, mas todo esse cuidado tem um preço e a conta salgada dos abrigos não fecha.
“Já vivíamos em uma luta constante, parceria, ração, material de limpeza…E mesmo com a falta de recursos, os voluntários tentam manter os esforços e, claro, os resgates”, diz.
O cachorro Zequinha, vítima de maus-tratos, foi um dos animais resgatados. O animal ainda é meio anti-social e está um pouco traumatizado.
Segundo Silvia, apesar das histórias de superação desses animais se repetirem, o trabalho vem sendo comprometido durante a pandemia.
Para tentar arcar com os gastos, a ONG Patudinhos está realizando um bazar e campanhas nas redes sociais para receber doação de alimentos, remédios, produtos de limpeza e apadrinhamento de animais.