O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) se manifestou nesta sexta-feira (18) a favor da acareação entre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), e o empresário Paulo Marinho na próxima segunda-feira, no Rio. A acareação faz parte da investigação sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça pela Polícia Federal.
O TRF2 foi consultado pelo Ministério Público Federal porque há um habeas corpus que impede o advogado Victor Granado de ser ouvido. O desembargador Paulo Espírito Santo alegou que a medida serve para proteger o sigilo advogado cliente, já que Victor era advogado de Flávio, mas não impede que os demais personagens da investigação falem sobre ele.
Segundo o empresário Paulo Marinho, Flávio Bolsonaro contou que Victor Granado soube da operação com antecedência por um delegado da Polícia Federal e o avisou. Flávio nega. Foi nessa investigação que apareceu o relatório do Coaf que revelou movimentação suspeita na conta de Fabrico Queiroz , ex-assessor de Flávio .
O desembargador do TRF2 diz que a acareação marcada pelo Ministério Público Federal tem grande importância para apuração dos supostos ilícitos cometidos e não há nada na decisão dele que a impeça de acontecer.