‘Não compraremos a vacina da China’, diz Bolsonaro em rede social

Na terça (20), Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela Sinovac.

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Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 19/10/2020 REUTERS/Adriano Machado

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em sua página no Facebook na terça-feira (20), que o Brasil não irá comprar “a vacina da China”.

A afirmação foi feita em resposta a uma seguidora na rede social que pediu a exoneração do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu a seguidora.

No mesmo dia, mais cedo, o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. A empresa tem um acordo com o governo de São Paulo para fornecimento da vacina pronta e, também, para a transferência da tecnologia de produção para o Instituto Butantan (veja detalhes mais abaixo).

“Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China”, disse o presidente. 

O acordo com o Butantan prevê a compra das mesmas 46 milhões de doses. Dessas, segundo o instituto, 6 milhões virão prontas da China e 40 milhões serão finalizadas no Brasil. Não está claro a quais doses Bolsonaro se refere ao dizer que não comprará vacina da China.

Segundo o blog da Andréia Sadi, Bolsonaro se irritou com o anúncio do acordo por Pazuello e desautorizou o ministro. Perguntado pelo blog se o governo vai recuar da decisão da compra das vacinas, fontes do governo afirmam que o Planalto vai discutir o assunto.

 

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