Depois de mais de dois anos de investigação do Ministério Público do Rio, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As informações são do Estadão.
A denúncia se dá no âmbito do Caso Queiroz, o processo das “rachadinhas” supostamente praticadas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando Flávio era deputado estadual. O MP ainda fala em apropriação indébita.
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, apontado como operador do esquema também foi denunciado, junto de outros 15 ex-assessores. Caso a Justiça aceite a denúncia, o filho de Bolsonaro e seus ex-assessores virarão réus.
Queiroz atualmente está em prisão domiciliar após passar menos de um mês detido em Bangu, quando conseguiu ir para casa por meio de um habeas corpus.
O ex-assessor de Flávio foi encontrado numa casa do ex-advogado do senador, Frederick Wassef, em Atibaia (SP). Segundo o MP, essa seria uma das provas de que o grupo buscava esconder as investigações.
Desde 2018, o Ministério Público apura o suposto esquema de “RACHADINHA” no gabinete de Flávio, no qual assessores repassariam parte de seus salários para o parlamentar por meio de Queiroz, seu operador.
A Promotoria revelou, ao longo das apurações, que há indidícios de que o senador e ex-deputado teria lavado dinheiro por meio de imóveis e de uma loja de chocolates franquia da rede Kopenhagen.