Facebook identifica 22,1 milhões de conteúdos com discurso de ódio no 3º trimestre de 2020

Relatório de transparência da rede social indicou que, a cada 10 mil visualizações de publicações, em todo o mundo, 10 a 11 delas continham algum material do tipo.

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O Facebook disse que identificou, ao redor do mundo, 22,1 milhões de conteúdos com discurso de ódio durante o 3º trimestre de 2020, e que para cada 10 mil visualizações de conteúdo, 10 a 11 delas continham algum material do tipo.

Os dados estão no Relatório de Transparência dos Padrões de Comunidade divulgados nesta quinta-feira (19).

No Instagram, aplicativo que também faz parte do Facebook, foram mais 6,5 milhões de conteúdos com discurso de ódio identificadosdurante o período.

Cerca de 95% das peças foram encontradas de forma “proativa”, segundo a companhia – quando uma inteligência artificial é capaz de rotular a publicação ou comentário antes de alguém fazer uma denúncia.

Em junho, centenas de anunciantes suspenderam seus anúncios publicitários no Facebook em meio à campanha “Stop Hate for Profit” (“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), alegando que a rede deveria fazer mais para acabar com o ódio e a desinformação em sua plataforma.

Celebridades, como Kim Kardashian, Leonardo DiCaprio e Katy Perry, deixaram de usar Facebook e Instagram por 24 horas em setembro para enviar uma mensagem semelhante.

Prevalência do discurso de ódio

Pela primeira vez, o relatório traz dados sobre a prevalência do discurso de ódio no Facebook em todo o mundo.

O Facebook disse que identificou, ao redor do mundo, 22,1 milhões de conteúdos com discurso de ódio durante o 3º trimestre de 2020, e que para cada 10 mil visualizações de conteúdo, 10 a 11 delas continham algum material do tipo.

Os dados estão no Relatório de Transparência dos Padrões de Comunidade divulgados nesta quinta-feira (19).

No Instagram, aplicativo que também faz parte do Facebook, foram mais 6,5 milhões de conteúdos com discurso de ódio identificadosdurante o período.

Cerca de 95% das peças foram encontradas de forma “proativa”, segundo a companhia – quando uma inteligência artificial é capaz de rotular a publicação ou comentário antes de alguém fazer uma denúncia.

Em junho, centenas de anunciantes suspenderam seus anúncios publicitários no Facebook em meio à campanha “Stop Hate for Profit” (“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), alegando que a rede deveria fazer mais para acabar com o ódio e a desinformação em sua plataforma.

Celebridades, como Kim Kardashian, Leonardo DiCaprio e Katy Perry, deixaram de usar Facebook e Instagram por 24 horas em setembro para enviar uma mensagem semelhante.

Prevalência do discurso de ódio

Pela primeira vez, o relatório traz dados sobre a prevalência do discurso de ódio no Facebook em todo o mundo.

A companhia é alvo de críticas por algumas decisões de moderação e pela demora na remoção de publicações, em casos nos quais os sistemas automatizados não são capazes de identificar se um conteúdo viola as regras – por conta de contextos culturais, por exemplo.

O Facebook disse que expandiu as regras, e criou um conselho de supervisão para revisar as práticas de moderação que começou a funcionar em outubro.

Em setembro, um grupo lançou um “conselho alternativo”, com a intenção de pressionar a companhia a agir mais rapidamente.

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