É #FAKE que CEO da Pfizer disse que não vai tomar a própria vacina

Publicação distorce fala do executivo da empresa, que disse em entrevista que irá seguir as recomendações do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos e que não vai furar a fila.

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Circula pelas redes sociais uma mensagem que afirma que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, declarou que não tomará a própria vacina. É #FAKE.

Procurada pelo G1, a assessoria da Pfizer afirma: “A publicação tirou as informações de contexto. O CEO da Pfizer está apenas obedecendo a recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). As primeiras doses da vacina devem ir para profissionais de saúde”.

Bourla disse apenas que ainda não tomou a vacina. Isso porque concordou com a recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) de que as primeiras doses da vacina devem ir para profissionais de saúde e residentes de instituições de cuidados.

“Não, ainda não tomei e temos [uma discussão em] um comitê de ética para lidar com a questão de quem receberá [o imunizante]. Existem regras de alocação muito rígidas. Somos muito sensíveis para não cortar a fila”, afirmou o CEO. Essa declaração, porém, foi tirada de contexto.

O Reino Unido foi o primeiro país a usar a vacina da Pfizer/BioNTech. O CDC americano anunciou em 13 de dezembro a aprovação da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. A imunização começou no dia seguinte nos Estados Unidos e no Canadá. Mais de 40 países já começaram a imunizar a população contra a Covid-19.

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