O voo do governo federal para a Índia para buscar dois milhões de doses da vacina anti-Covid da AstraZeneca/Universidade de Oxford foi adiado para esta sexta-feira (15), confirmou a companhia área Azul.
A viagem trará ao país as primeiras doses da AZD 1222, que tem o pedido de análise para uso emergencial na Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa).
Conforme informou o órgão, a decisão sobre a liberação ou não do imunizante ocorrerá no próximo domingo (17), na mesma sessão que analisará a liberação da CoronaVac, a vacina anti-Covid feita pela Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. A AZD 1222 também será produzida no Brasil, pela Fundação Oswaldo Cruz, em um futuro próximo.
Em uma reunião com a Frente Nacional de Prefeitos, o Ministério da Saúde informou que cerca de oito milhões de doses das duas vacinas serão usadas no país até o fim do mês de janeiro – sendo os dois milhões da britânica e seis milhões da chinesa.
Os prefeitos ainda informaram que a segunda dose do imunizante da Oxford será dada em um prazo maior, em até três meses da primeira aplicação, como vem sendo feito no Reino Unido. Já a CoronaVac terá a segunda dose aplicada três semanas após a inicial.
– Falta de seringas: Em um ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o Ministério “não possui estoque inicial” de seringas e agulhas para a realização da campanha de vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2.
Conforme o documento, a compra dos insumos é responsabilidade de estados e municípios e que a União é a responsável pelo envio dos “imonubiológicos necessários para a imunização”.
A resposta ao STF, que vem após a determinação do ministro Ricardo Lewandowski, ainda informa que ao menos sete estados não têm seringas e agulhas suficientes sequer para iniciar a vacinação dos grupos prioritários. Os citados formalmente são “Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina”.
– Amazonas confirma 1ª reinfecção: Na noite desta quarta-feira (13), a Fundação de Vigilância de Saúde do Amazonas (FVS-AM) confirmou o primeiro caso de reinfecção do coronavírus no estado.
O caso é de uma mulher de 30 anos que mora em Manaus e que foi infectada novamente com a variante amazônica, a mesma detectada no Japão em janeiro. De acordo com o órgão, a paciente se recuperou bem da covid-19.
“Trata-se de uma paciente que atende aos critérios de definição de casos como, por exemplo, dois exames positivos de Rt-PCR no intervalo de noventa dias, entre a primeira e a segunda infecção”, diz a nota oficial. .