Preso bebendo em cabaré durante toque de recolher, empresário se revolta com “idiotice de decreto”

Após acionar a polícia, acusado se revoltou com a ação dos militares

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Um empresário de Vilhena e mais duas pessoas foram conduzidos para a delegacia na madrugada desta segunda-feira, 25, após se envolverem em confusão em um “Bar Cabaré”.

Segundo informações levantadas pela reportagem, por serem amigos do dono do cabaré, o empresário e um colega tiveram a entrada permitida e passaram a ingerir bebidas alcoólicas no local.

Porém, já na madrugada, o empresário afirmou que só pagaria a conta quando fosse emitida sua nota fiscal, momento em que o dono do bar passou a discutir com o cliente, que chamou a Polícia Militar, sendo enviada ao local a guarnição da base Cristo Rei.

Durante a confusão, o amigo do empresário, que dormia em um dos quartos, acordou e foi pagar a referida conta, mas percebeu que R$ 2.200,00 que estavam em sua carteira tinham desaparecido.

Devido os envolvidos estarem no local após o toque de recolher, ingerindo bebidas alcoólicas e sem máscaras, atitudes proibidas pelo decreto de enfrentamento à Covid-19, estes foram informados que teriam que ir para delegacia, porém, o empresário que havia acionado os militares se revoltou, afirmando que não seria preso por causa de uma “idiotice de decreto”  e passou a ofender os policiais com palavras de baixo calão, sendo necessário o uso de algemas e spray de pimenta para contê-lo.

Ainda revoltado, o empresário afirmou que iria processar os militares até que estes “perdessem suas fardas”, mas mesmo assim, os três envolvidos receberam voz de prisão e foram apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) em condições físicas normais para prestarem mais esclarecimentos ao delegado de plantão.

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