Mourão rejeita lockdown nacional e defende campanha “em todos os níveis”

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que um confinamento nacional para frear o avanço da segunda onda do coronavírus “não adianta”. Ele disse que a realidade local é que deve ser avaliada. No entanto, o vice-presidente defendeu “uma campanha, em todos os níveis de, conscientização da população” sobre as melhores formas de proteção. Mas ele não detalhou como seria essa proposta.

O vice-presidente ainda defendeu mudanças no transporte urbano e meios de acelerar a vacinação.

Jornalistas questionaram o vice-presidente na manhã de hoje sobre sua avaliação de um possível confinamento, o chamado “lockdown”, em todo o Brasil. Mourão não apoiou a ideia. “Isso são coisas de cada lugar”, respondeu. “São cinco países diferentes num só. Não adianta querer impor algo nacional. Como é que você vai fazer isso pra valer? A imposição? Nós não somos ditadura.”

Eu acho que tem que haver uma campanha, em todos os níveis, de conscientização da população.

Os repórteres perguntaram se ele avaliava que uma campanha do governo federal e dos estados ajudaria. Mourão respondeu dizendo que a população cansou de ficar em casa.

“A população cansou. Quando teve primeira onda, mais leve mas com casos que levaram a óbito, o pessoal ficou trancado em casa. De uma hora para outra, abre. E, aí, para voltar de novo, é complicado. Nosso povo gosta de estar na rua.”

Mourão afirmou que outras medidas que precisam ser tomadas para conter o avanço da segunda onda da covid-19 seria analisar melhor o funcionamento do transporte urbano e conseguir acelerar a vacinação.

“Acho que tinha que ter uma atitude em relação ao transporte urbano. Nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. E a gente conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas, a coisa anda de forma boa.”

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