O motivo da saída da médica não foi explicado por Queiroga nem pelo Ministério da Saúde, que informou apenas que buscaria “outro nome com perfil profissional semelhante: técnico e baseado em evidências científicas”.
Reportagem do jornal O Globo, porém, mostrava que Araújo havia se manifestado em suas redes sociais contra o uso da cloroquina e de outros remédios que o governo chegou a promover ativamente como “tratamento precoce”, apesar de as evidências científicas apontarem que esses medicamentos não têm eficácia contra a covid-19 – e podem, ao contrário, trazer efeitos colaterais graves e gerar uma falsa sensação de proteção.
A convocação de Luana Araújo à CPI visa esclarecer as circunstâncias em torno do cancelamento de sua nomeação.