A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Paralelo, nesta quarta-feira (2), para prender um grupo criminoso que utilizava caminhões para enviar cloridrato de cocaína de Rondônia para Minas Gerais e Mato Grosso.
Ao todo, 47 mandados de prisão preventiva são cumpridos, sendo 21 de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão nas seguintes cidades:
- São Miguel do Guaporé (RO)
- Santa Luzia d’Oeste (RO)
- Alta Floresta (RO)
- Rolim de Moura (RO)
- Ji-Paraná (RO)
- Vilhena (RO)
- Porto Velho
- Uberlândia (MG)
- Ituiutaba (MG)
- Cuiabá
- Várzea Grande (MT)
- Paulínea (SP)
A Justiça também mandou bloquear R$ 3 milhões dos investigados e restringir 67 veículos pertencentes aos membros da quadrilha, incluindo carros de luxo.
Todas as ordens judiciais da operação Paralelo foram autorizadas pela Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho.
Organização sediada em Porto Velho
Segundo a PF, o grupo criminoso tem sede em Porto Velho e as investigações foram iniciadas em novembro de 2020, com a finalidade de identificar a participação dos integrantes na capital e interior de Rondônia.
Segundo a polícia, a organização tem uma “cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico interestadual de drogas”.
O ‘patrimônio’ dos investigados pode chegar a R$ 120 milhões.
Como o grupo atuava?
Segundo a polícia, os suspeitos estocavam cloridrato de cocaína em Rondônia e, em datas específicas determinadas por eles, vários caminhões eram abastecidos de drogas e então o entorpecente era levado ao sudeste do país.
O destino desses caminhões seriam Minas Gerais e Mato Grosso.
Paralelo
O nome da operação, de acordo com a PF, é uma expressão usada pela própria organização criminosa quando diziam que agiam em um mundo paralelo e que não seriam pegos.
Os presos nesta quarta-feira serão encaminhados para o sistema prisional e responderão pelos seguintes crimes:
- Tráfico interestadual de drogas;
- Associação para o tráfico;
- e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.