Em seu pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (30), o deputado Dr. Neidson (PMN) o parlamentar voltou a falar sobre a situação da Saúde em Rondônia e novamente, comentou reclamações referentes às cirurgias eletivas.
“Mas lembrando que as dificuldades que nós estamos enfrentando não estão relacionadas somente às cirurgias eletivas. Atualmente temos muitos obstáculos em relação às cirurgias ortopédicas e as de urgência e emergência em todo o estado”, enfatizou o deputado.
Dr. Neidson contou que, em visita ao município de Cacoal, recebeu várias reclamações sobre a demora das filas de cirurgias, algumas, passam dos 30 dias de espera.
“E aqui em Porto Velho não está diferente. O Hospital de Base (HB), conforme afirmou o secretário de Estado da Saúde, aqui na Assembleia, que contava com três arcos cirúrgicos, mas como dois estão quebrados e apenas um funcionando, as cirurgias que estão marcadas estão sendo realizadas apenas em um centro cirúrgico, e temos relatos de pacientes aguardando há mais 50 dias por cirurgias ortopédicas”, destacou Dr. Neidson.
O parlamentar disse que, há duas semanas, ficou sabendo que pacientes que estavam aguardando cirurgias ortopédicas no Hospital João Paulo II, estariam recebendo alta médica para aguardarem em suas residências.
“São pacientes onde os casos que não estavam sendo considerados de urgência, de grande porte. Eles receberam alta e foram orientados a ficarem em casa aguardando, até serem chamados para a realização da cirurgia. Agora pergunta, quando esses pacientes serão chamados, já que temos pacientes no HB internados há mais de 50 dias e até agora nada. Ou seja, o Estado está parando nas cirurgias”, ressaltou o deputado.
Dr. Neidson reforçou que não se trata apenas de problemas relacionados às cirurgias eletivas, mas nas de urgência e emergência. Para o deputado, o secretário da Sesau, Fernando Máximo, precisa tomar uma providência imediata.
“Ou o próprio governador do Estado, Marcos Rocha, que é nosso líder maior. Lembrando que, em anos anteriores, nós tínhamos empresas que realizavam as cirurgias ortopédicas, contratadas pelo Governo do Estado através de licitação para a prestação do serviço. São empresas que têm condições de realizar 400 cirurgias por mês, cada uma. Diante disso queremos pedir ao secretário, ao governador, que possam, de fato, atuar para que esses procedimentos sejam realizados. Dar alta para paciente esperar por sua cirurgia em casa é um agravante muito pior, pois, posteriormente, poderão ter sequelas sérias”, concluiu Dr. Neidson.
Texto: Juliana Martins-ALE/RO
Foto: Thyago Lorentz – ALE/RO