A Secretaria da Saúde do Distrito Federal confirmou, no início da tarde desta quinta-feira (2), dois casos da variante ômicron da Covid-19, em Brasília. Segundo a pasta, exames laboratoriais comprovaram a infecção.
Até a publicação desta reportagem, o governo do Distrito Federal não havia dado mais detalhes sobre os casos. Uma entrevista coletiva de imprensa está marcada para esta tarde, quando o GDF deve informar sobre a situação.
Na terça-feira (30), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), anunciou que investigava um possível caso. Tratava-se de um homem, com idade entre 40 e 49 anos, que havia viajado para a África do Sul e voltado ao Brasil no mesmo voo que chegou ao Aeroporto de Guarulhos no sábado (27), onde houve outro caso suspeito. De São Paulo, ele embarcou em outra aeronave para Brasília.
No mesmo dia, o governador Ibaneis Rocha (MDB) cancelou as festas de réveillon programadas para este ano na capital federal.
Na quarta (1°), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou informações sobre a eficácia e efetividade dos imunizantes usados no Brasil contra a ômicron.
O que se sabe sobre a variante ômicron
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes.
O primeiro caso confirmado foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021, na África do Sul. Na terça-feira (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Europa uma semana antes do que se acreditava antes, em 9 de novembro. O primeiro caso até então havia sido identificado em 26 de novembro, na Bélgica.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta (veja na ilustração abaixo).