De 7 a 18 de fevereiro, a prefeitura de Porto Velho fará um diagnóstico sobre a incidência do Aedes Aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O trabalho será realizado por 42 servidores que fazem parte da equipe do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti).
Ligados à Divisão de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), esses profissionais serão divididos em quatro equipes, que vão percorrer todas as regiões da capital de Rondônia realizando a coleta de larvas, eliminando criadouros, orientando a população e fazendo a catalogação dos índices de infestação em cada área.
“Com o resultado desse primeiro LIRAa de 2022, a gente vai saber como está o grau de infestação do mosquito em Porto Velho. Se é satisfatório, estado de alerta ou estado de risco. E no dia 21, a gente já vai começar a trabalhar nos bairros onde a infestação alcançou maior índice para fazermos o controle”, explica a coordenadora do LIRAa, Antônia Brasil.
Nesses bairros que apresentarem maior incidência do Aedes Aegypti, Antônia informa que as equipes vão desenvolver ações em 100% das casas e comércios, realizando educação em saúde, orientações, eliminação de criadouros e tratamento nos criadouros que não podem ser removidos, a exemplo das caixas d’água, entre outras atividades.
IMPORTÂNCIA
Os dados coletados pelo LIRAa são muito importantes. Eles servem para direcionar os trabalhos nos bairros, visando o controle do vetor que transmite as doenças. “A gente fazendo essa identificação, temos como nortear as ações de controle de campo, para que futuramente não haja surtos ou epidemia de dengue, zika e chikungunya. Essa é a importância do LIRAa”, afirma a coordenadora, acrescentando que anualmente são realizadas quatro ações.
PREVENÇÃO
Sobre os cuidados que a população deve ter, especialmente nesse período chuvoso, para evitar a propagação do inseto conhecido popularmente como “mosquito da dengue”, Antônia Brasil pede que a população esteja sempre vigilante com relação a possíveis criadouros nos quintais e até mesmo dentro das casas.
“As pessoas devem tampar bem as caixas d’água, manter sacos de lixo sempre bem fechados para evitar acúmulo de água, utilizar areia nos vasos de planta, retirar água dos pneus, caso tenha algum em seu quintal, para que ele não se torne um criadouro do mosquito da dengue, zika e chikungunya. Dessa forma vamos evitar a incidência dessas doenças”, enfatizou.
NÚMEROS
Em 2021, Porto Velho registrou 224 casos confirmados de dengue, 6 casos de zika vírus e 12 de chikungunya. Porém, esses números podem sofrer alterações, já que o sistema do governo federal ainda está computando dados do ano passado. Entretanto, a coordenadora do LIRAa acredita que no município a alteração deverá ser mínima.