Os parreirais carregados de uvas são um sinal de que o Vale dos Vinhedos está em festa. Esta é a hora de colher os frutos e celebrar a safra na vindima, algo que ocorre apenas uma vez por ano, durante todo o verão. Há quase 150 anos, imigrantes oriundos da Itália vieram para a Serra Gaúcha em busca de oportunidades de trabalho, fugindo da fome e dos horrores da guerra, e mantiveram essa tradição, repassada de geração em geração.
De janeiro a março, vinícolas, cantinas e hotéis da região gaúcha organizam uma programação especial para o visitante, com atividades como visita aos parreirais, para colher a uva, e às indústrias, para conhecer o processo de produção, piqueniques, degustações, almoços e jantares harmonizados com vinho e a tradicional “pisa” da uva, como era feita antigamente pelos imigrantes, esmagando o fruto com os pés dentro de barris.
“Para produzir o vinho fino, tinto ou branco, não se usa mais o processo da ‘pisa’, porque interfere na qualidade de produção”, explica Deborah Villas-Bôas Dadalt, diretora de enoturismo e infraestrutura da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). “Hoje é só uma celebração em caráter festivo. O processo não é usado mais, tudo vem com tecnologia”, acrescenta Marcos Valduga, da vinícola Dom Cândido.
“Na colheita, os enólogos verificam a maturação do fruto, os níveis de açúcares e ácidos no sumo e as condições climáticas e do solo”
“Pisa” das uvas
A Dom Cândido é uma das pequenas e familiares vinícolas que oferecem a experiência da “pisa”. As outras são Videiras Carraro, Casa Valduga e Hotel Villa Michelon. Há seis anos, a Dom Cândido criou um programa para o turista vivenciar um dia inteiro de vindima: “Resgatamos algumas tradições italianas, como o merendim e a ‘pisa’, como era feita antigamente pelos nossos pais e avós”, explica Marcos Valduga, proprietário da vinícola.
No tour, o turista chega à vinícola por volta das 9h, é colocado em um trator e levado aos vinhedos da isabel, uva rústica e fértil. Cada duas pessoas recebem um funil feito de vime para colher 20 kg de uvas, podendo, inclusive, experimentá-las. Debaixo do parreiral, mesas são montadas com produtos tipicamente italianos – pães, salames, queijos, polenta feita na hora, espumantes, vinhos e sucos, o merendim, para um colazione (“piquenique” em italiano).
“A visita é acompanhada de música típica italiana, o que acaba virando uma festa, exatamente como era feito antigamente”, conta Valduga. Recolhidas as uvas nos cestos, elas são colocadas em uma mastela – antiga barrica de carvalho francês –, onde cada duas pessoas entram para o ritual da “pisa” das uvas, dançando e cantando ao som da música. O passeio termina por volta das 16h, com visita à área de produção dos vinhos e um almoço.
A experiência, garante Valduga, é personalizada, com uma surpresa guardada a sete chaves no final do passeio. O programa da vindima na Dom Cândido, iniciado em 28 de janeiro, acontece aos sábados até 12 de março, com reserva pelo site. Até o início deste mês, restavam dois únicos horários para visitação. Para garantir a vaga, geralmente as reservas são efetuadas com até sete meses de antecedência. O custo é de R$ 570 por pessoa.
A Dom Cândido foi a responsável por trazer para o Brasil a uva francesa marselan, um cruzamento da cabernet-sauvignon com grenache-noir. Foi também a primeira a plantar a cabernet-franc, original da região de Bordeaux. Mais recentemente, a vinícola está investindo R$ 100 milhões na construção do Castelos do Vale, primeiro hotel-butique com programação de resort dentro de um parreiral, com previsão de inauguração até 2025.
Denominação de Origem
Além das vinícolas, há também hotéis e cantinas que podem participar da vindima. É o caso do Hotel Spa do Vinho e Condomínio Vitivinícola, na vinícola Ales Victoria, que não realiza a “pisa” neste ano por causa da pandemia, mas oferece ao turista a opção de participar da colheita da Denominação de Origem (DO), forma diferenciada da atividade, em que a colheita é realizada por etapas, respeitando o grau de amadurecimento do fruto.
Na Ales Victoria, Deborah Villas-Bôas Dadalt e o marido, Aldemir Dadalt, criaram um modelo inovador até então. No complexo, eles dividiram as propriedades em 20% da área para hospitalidade, spa vinoterápico, gastronomia e eventos e 80% para parreirais e uma estrutura para produção de vinhos e sucos. “O complexo é todo dedicado a vinhos autorais, de guarda, ou seja, vinhos que foram elaborados para continuar evoluindo por muitos anos, oferecendo a quem degusta um grau cada vez maior de complexidade”, explica Deborah.
A vinícola, ainda processo de construção, é um projeto diferente do tradicional, voltado para um público interessado em vinhos autorais, de corte e de guarda. “Durante a vindima, nós não fazemos a ‘pisa’, mas usamos microvinificação. Nossos vinhedos estão dentro da Denominação de Origem”, conta Deborah.
Vale dos Vinhedos
O Vale dos Vinhedos é desde 2012 a única região do país com DO, que garante origem geográfica, características e procedência do vinho. Também dita normas para a elaboração. Todo esse rígido controle sobre o processo de vinificação visa garantir a expressão máxima do terroir da DO, além de certificar a qualidade do produto.
Dom Cândido e Ales Victoria estão entre as 30 propriedades do chamado Vale dos Vinhedos, principal região produtora de vinhos do país, localizada a 70 km de Gramado. O território é delimitado pelos municípios de Monte Belo do Sul, Garibaldi e o principal, Bento Gonçalves, onde se concentram 55% das vinícolas, a maioria familiares. Da área de 72,45 km², 26% é ocupada por vinhedos, que produzem uma média anual entre 10 milhões e 12 milhões de garrafas.
“O Vale dos Vinhedos concentra 85% da produção de vinhos e espumantes do país”
Fundada em 1995, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) congrega hoje 78 associados, dos quais 28 são vinícolas, mas há também meios de hospedagem, restaurantes, cafés, agências de turismo, ateliês de arte, artesanato e antiguidades, queijaria, agroindústrias de geleias, doces, massas e biscoitos e cafés, além do Museu do Vinho e da Casa Filó. No Vale dos Vinhedos, há aproximadamente 581 leitos.
Visitação e produção
Em 2019, o Vale dos Vinhedos teve seu pico de visitantes, cerca de 443.764 turistas. Em 2020, por conta da pandemia, o número de visitantes caiu para 229.236 e, em 2021, foi para 236.600. Neste ano, a expectativa, segundo a Aprovale, é receber cerca de 300 mil turistas. O ano de 2020 foi atípico não só no número de turistas, mas na produção. A região registrou a “safra das safras”, com uvas atingindo a maturação completa e produzindo vinhos potentes.
Neste ano, a safra foi, segundo Deborah Villas-Bôas Dadalt, novamente excepcional, porém com uma queda de produção por causa de um inverno rigoroso – chegou a nevar na região – e uma estiagem prolongada. Estima-se uma perda de 20% da produção. “No entanto, colhemos as uvas mais precoces com acidez mais alta, o que favorece os vinhos leves, e uvas com colheita tardia, como a merlot. É pouco usual, temos três safras espetaculares”.
Gramado
Enquanto o Vale dos Vinhedos celebra a Vindima desde 1875, Gramado, principal polo turístico da Serra Gaúcha, lança oficialmente nesta terça-feira (8/2) sua primeira vindima. O evento, que acontece de 10 de fevereiro a 6 de março, contará com sete vinícolas e cantinas da área urbana exibindo seus produtos na Vila do Vinho, espaço instalado na praça das Etnias. Também será lançada oficialmente a Rota do Vinho.
A programação da rota inclui desde visita guiada pelos proprietários às cantinas e às vinícolas até degustação, colheita e “pisa” das uvas. Para complementar a programação, oito restaurantes da cidade criaram receitas harmonizadas para o turista fazer um tour gastronômico. Os pratos custarão, em média, R$ 90, incluindo uma taça de vinho. No dia 12, uma apresentação na Vila do Vinho também lançará a oitava edição do Gramado in Concert.
“Gramado vem apostando há anos no turismo segmentado e já tem rotas dedicadas ao chocolate, às tradições gaúchas, à melhor idade, às crianças, ao público LGBT, ao turismo religioso e ao turismo de luxo. Estava na hora de fazer a Rota do Vinho”, afirma Rosa Helena Volker, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela organização dos eventos de turismo e cultura da cidade, como Natal Luz, Festival de Cinema e Festa da Colônia.
Estreantes
Participando da primeira vindima, Sonia Mello Cavichion, da Cantina Benvic Vinhos e Sucos, foi a primeira a produzir suco de uva orgânico em Gramado. Ela aprendeu o ofício da vinicultura com o marido, o sogro e o cunhado, até decidir investir em uma produção própria. O vinho orgânico Benvic nasceu do manejo da uva, que não usa agrotóxico. Hoje, Sonia produz vinho orgânico tinto da uva bordeaux e branco com a uva niágara.
Durante a vindima, a Benvic oferece tour pelo parreiral, visita à estufa de morangos orgânicos e à agroindústria para degustação de vinhos e tábua com produtos coloniais. A produção é pequena: 3.000 litros de suco orgânico e 4.000 litros de vinho. Antenada com as novas tendências de mercado e a sustentabilidade, Sonia reconhece o crescimento da procura pelos produtos agroecológicos na pandemia, tanto que sua produção já foi totalmente zerada.
Outra estreante na vindima, Paloma Stopassola não curte ser chamada de “sommelier”, prefere “cantineira”. Proprietária da vinícola e cantina Stopassola, a turismóloga herdou a paixão do sogro, Ari, que define como “advogado por profissão e vinicultor por paixão”, e começou a produzir uvas labruscas como hobby na Linha Carazal. Em dois hectares, ela cultiva uvas híbridas (ou goethe) para produção de vinhos, além da merlot e cabernet-sauvignon.
Há três anos Paloma sentiu a necessidade de abrir as portas da vinícola, onde também mora, ao público para degustações. Hoje, a Stopassola faz parceria com a Arte Líquida, do sommelier, mercador de vinhos e vinhateiro gramadense Cris Ribeiro e do argentino viticultor e enólogo Matias Michelini, projeto focado em vinhos com mínima intervenção, num espaço colaborativo. Ribeiro produz hoje seu próprio vinho dentro de sua fábrica.
“A primeira vindima é mais opção de atividade em Gramado, até porque não produzimos o vinho no ano inteiro, só no verão”, salienta Paloma. A Stopassola, segundo ela, não oferece a “pisa” da uva, que é uma atividade meramente lúdica, mas a degustação sensorial nas parreiras. O tour custa em torno de R$ 90 por pessoa e precisa de agendamento prévio por meio do WhatsApp, com grupos de até dez pessoas e em horários predefinidos.
Bento Gonçalves
Depois do cancelamento da edição do ano passado por conta da pandemia, Bento Gonçalves retomou as festividades da Vindima nas ruas e praças da cidade. O evento foi suspenso de 14 a 27 de janeiro por conta do alto índice de contágio pela Covid-19 e retomado no último final de semana de janeiro.
No dia 28, a Rota Encantos de Eulália levou gastronomia, vinho e música ao ginásio da Eulália; no dia 29, a Vila Colonial retomou os shows de grupos folclóricos italianos; no dia 30, aconteceu o grande (e tradicional) desfile de carros alegóricos “O Mundo do Vinho”, na avenida principal da cidade, a Via del Vino.
De acordo com o secretário de Turismo de Bento Gonçalves, Rodrigo Ferri Parisotto, todos os eventos são ar livre, mas sem limite de público. Neste ano, uma Unidade Avançada de Vacinação foi instalada na avenida principal para as pessoas que ainda não foram imunizadas. Um dos motivos para a realização da festa, segundo Parisotto, é o pequeno número de pessoas internadas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), apenas 4, segundo resgistros da Secretaria Municipal de Saúde.
PROGRAMAÇÃO DA VINDIMA
De janeiro a março, as vinícolas aproveitam as parreiras carregadas para promover diferentes atividades relacionadas à vinicultura. Em janeiro, Bento Gonçalves manteve a programação da Festa da Uva, com shows folclóricos e desfiles de carros alegóricos nas ruas, mesmo com o aumento no número de casos de Covid-19. Nas vinícolas, a programação segue os protocolos sanitários. Confira abaixo:
VALE DOS VINHEDOS
Pisa das uvas com a Trentino Promozioni
Tour para famílias e pequenos grupos para conhecer a história da imigração italiana, fazer passeio pelos vinhedos, degustar vinhos e participar da pisa das uvas. Deve ser agendado com dois dias de antecedência. Ingressos pelo site da Trentino Promozioni. Ingressos juvenis (de 6 a 10 anos) podem ser adquiridos no site. entinopromozioni@gmail.com / WhatsApp (54) 99142-7711
Vindima 22 na Videiras Carraro
São três opções de programação: pisa de uvas com uma taça de vinho ou espumante (de segunda a sexta-feira, às 9h, às 11h30 ou às 16h30); pisa de uvas + merendim com uma taça de vinho ou espumante (de segunda a sexta-feira, às 9h, às 11h30 ou às 16h30); pisa de uvas + merendim com uma taça de vinho ou espumante e música de gaiteiro ao vivo (sábado e domingo, às 9h, às 11h30 ou às 16h30); e merendim é um piquenique que inclui pão colonial, cuca, queijo, salame, copa e geleia de figo. Ingressos antecipados no site da Videiras Carraro.
Colheita noturna na Vinhos Larentis
Lançada em 2013, a programação da Colheita Noturna envolve welcome drink, tour com enólogos, degustação orientada de vinhos e colheita noturna nos vinhedos Arcangelo, além de jantar harmonizado com parrilla nos vinhedos. Dias 5, 12 e 26 de fevereiro para grupos exclusivos. R$ 750 por pessoa (1º lote), diretamente no site da Vinhos Larentis. enoturismo@larentis.com.br | WhatsApp: (54) 99244-6669
Vindima na Vinícola Dom Cândido
Com cinco horas de duração, inclui passeio de trator para compartilhar memórias, colheita das uvas, merendim acompanhado de música ao vivo, pisa das uvas, visita guiada pela vinícola e almoço. Diariamente às 9h30 e término às 14h30. Estão disponíveis ingressos para La Prima Vendemmia (abertura), La Tradizionale Vendemmia (programação diurna) e La Vendemmia Noturna (programação vespertina/noite, com jantar). Acesse o site da Dom Cândido ou pelos telefones (54) 2521-3500 / (54) 99976-8840
La Bella Vendemmia na Villa Michelon
Inclui café da manhã, recepção na Casa do Filó, visita guiada e colheita simbólica de uvas no parreiral modelo, pisa das uvas e, depois, “Colacion e Filó” na Casa do Filó (brindes: avental e boné); jantar de sábado; uvas na recepção durante o período; e programação de lazer para crianças. Pacote de duas diárias (de sexta-feira a domingo). Datas disponíveis: 18 a 20/2; 4 a 6/3; e 11 a 13/3. Reservas pelo telefone 0800-703-3800 | (54) 2102-1800 / (54) 98112-5443 (WhatsApp) e reservas@villamichelon.com.br. Acesse o site Villa Michelon.
Festa da Vindima na Casa Valduga
Inclui café da manhã sob os vinhedos, colheita e pisa das uvas, almoço típico italiano em meio às pipas e apresentação teatral temática, spa com produtos Vinotage, visita às caves com degustação especial nas barricas e jantar harmonizado. Pacote com duas e três e diárias, inclusive hospedagem, no site da Casa Valduga. (54) 2105-3154 ou reservas@famigliavalduga.com.br.
Experiência Vindima na Vinícola Cave do Sol
O roteiro inclui tour pela história da família Passarin, visita às caves e suas obras de arte, aula sobre análise e degustação de variedades de uvas e degustação de cinco estilos de vinhos e espumantes. Para crianças, a experiência é adaptada, substituindo os vinhos por suco de uva, além de participação brincando com o kit pinturinha que recebem. Ingressos no site da Cave do Sol.
Degustação de vinhos e uvas e origem na Vinícola Aurora
Até o início de março, os enoturistas terão o minicurso Uvas & Vinhos. Com duas horas de duração, há degustação de vinhos e espumantes e uvas que dão origem ao produto, como as variedades chardonnay, pinot-noir e cabernet-sauvignon. A experiência custa R$ 50 e ocorre de segunda a sexta-feira, às 15h. Com agendamento prévio no site Wine Locals.
VINDIMA EM GRAMADO (ROTA DO VINHO)
Vila do Vinho: De 10 de fevereiro a 6 de março, das 10h às 22h, na praça das Etnias
Tour dell’Uva e del Vino Biologic na Benvic Sucos e Vinhos
Passeio com duração de uma hora e meia para conhecer a produção orgânica de sucos e vinhos da família Benvic. Sextas-feiras, às 10h, às 15h e às 16h30. Para mais informações: (54) 99953-9102. Acesse o site da Benvic Sucos e Vinhos.
Vindima in Vigna na Vinícola Lazaretti
Com duração de uma hora e meia, o tour oferece colheita de uvas bordeaux, gota-de-ouro e niágara branca e rosada guiada pelos proprietários e degustação de vinhos, graspa e licores da marca Lazaretti. Terças-feiras, às 10h. Para mais informações: (54) 99991-2632.
Il Passo dell’Uva no Casarão Zio Pietro
Com duas horas de duração, a visitante poderá pisar nas uvas e saborear receitas típicas dos imigrantes. De segunda a sexta-feira, às 9h30, 14h e 16h. Para mais informações: (54) 99901-7729 ou (54) 99707-1163. Acesse o site do Casarão Zio Pietro.
Sensazioni di Vino na Vinícola Stopassola
Tour de duas horas para conhecer a produção de uvas e vinhos, numa visita guiada por uma das proprietárias da vinícola, e degustação sensorial dos vinhos sob os parreirais. De terça a sábado, às 10h, às 14h e às 16h. Para mais informações: (54) 99979-5995. Acesse o site da Vinícola Stopassola.
Una Passeggiatta nella Memoria na Masotti Sucos e Vinhos
O passeio guiado por Euclides Masotti dura uma hora e meia e é uma volta para o ano de 1887, quando David Masotti deixou a Itália e veio para o Brasil. Nos dias 14, 21 e 28 de fevereiro, às 15h. Para mais informações: (54) 99707-2222. Acesse o site da Masotti Sucos e Vinhos.
Il Fascino del Vino na Ravanello Vinhedos e Vinhos Finos
Primeira butique de vinhos de Gramado, oferece imersão no mundo de vinhos finos e terroir, das videiras à degustação. Com duração de duas horas, e feito também para maiores de 18 anos, o tour é diário e com agendamento prévio. Para mais informações: (54) 99668-6400. Acesse a Vinícola Ravanello.
Piccola Toscana na Casa Seganfredo
Tour feito para maiores de 18 anos, leva a conhecer desde as videiras até a degustação dos vinhos e espumantes da marca. Todas as segundas, às 9h, às 11h, às 13h e às 15h. Reservas: (54) 99677-2255 e (51) 99966-0518. Acesse Casa Seganfredo.