Um eclipse solar acontece quando a Lua se move entre o Sol e a Terra, fazendo uma sombra que bloqueia totalmente ou parcialmente a luz solar. Durante um eclipse parcial, o nosso satélite não chega a cobrir o Sol, mas é possível observar um pedacinho do astro encoberto.
Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o evento de hoje poderá ser observado principalmente no Chile, na Argentina, na maior parte do Uruguai, no oeste do Paraguai e no sudoeste da Bolívia e do Peru, mas a cobertura do disco solar variará dependendo do local (veja infográfico acima).
Alguns locais do sul do Oceano Pacífico, Antártico e uma parte pequena do Atlântico também poderão observar o fenômeno, assim como regiões da costa noroeste da Antártida, como na estação de pesquisa brasileira Comandante Ferraz.
Um próximo evento do tipo acontecerá na noite do dia 15 de maio para a madrugada do dia 16, mas desta vez será um eclipse total da Lua. Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua se alinharão e a Lua passará na sombra da Terra. O fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil.
Pacini explica explica que, ao longo da noite, veremos a Lua sumindo com a sombra da Terra passando na frente. Quando o evento chegar em sua totalidade, e a sombra encobrir completamente o disco lunar, a Lua ficará avermelhada, isso porque não teremos a incidência direta da luz do Sol.
“É o mesmo fenômeno que torna o pôr do Sol vermelho. É como se a luz do Sol fosse filtrada pela nossa atmosfera e sobrasse esse vermelho que espalha a luz do Sol que incide sobre a Lua”, diz.