O câncer do colo de útero é um dos tumores malignos mais frequentes na população feminina. Apesar de os tratamentos terem boas chances de êxito, esse tipo de câncer corresponde à quarta causa de mortes de mulheres por neoplasias no Brasil. A letalidade está relacionada ao diagnóstico tardio, por isso é importante realizar exames periódicos e estar atenta aos sinais do corpo para eventuais investigações de sintomas.
Entre os sinais que podem indicar esse tipo de câncer, estão alterações na secreção vaginal. Mudanças na cor, textura e consistência devem ser relatadas ao médico ou médica que acompanha a paciente. De acordo com especialistas do Instituto de Pesquisa do Câncer do Reino Unido, corrimento com cheiro muito ruim e dores pélvicas também devem ser investigados.
- sangramento vaginal anormal;
- dores ou desconforto durante as relações sexuais;
- dores abdominais;
- dores ao urinar.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é esperado que o câncer de colo de útero atinja 16.710 mulheres por ano, com 6.627 mortes.
Diagnóstico e prevenção
Entre os fatores que aumentam o risco de câncer do colo de útero, estão tabagismo, sexo sem proteção e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
Cabe lembrar que o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra o HPV – principal causa de câncer de colo de útero -, como forma de prevenção contra alguns tipos do vírus.
O câncer de colo do útero pode afetar mulheres de todas as idades, embora seja mais raro em mulheres de até 25 anos. Para detecção precoce da doença, é importante a consulta com ginecologista e a realização do exame papanicolau periódicos.