Vacinação de rotina infantil segue baixa em Porto Velho

0
210

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) apontam que a cobertura da vacinação de rotina infantil em 2022 segue baixa em Porto Velho. Com o início da pandemia em 2020, a taxa de imunização para esse grupo caiu na capital, seguindo abaixo do esperado. A atualização das vacinas é fundamental para a proteção contra doenças já erradicadas.

As informações apontam que a vacina contra a Hepatite A, por exemplo, teve a cobertura de apenas 57,83% da população apta em todo ano de 2021. Já nos primeiros quatro meses deste ano, a vacina foi aplicada em 62,15% da população.

Também no ano passado, o imunizante contra a Poliomielite teve a cobertura de 67%. No primeiro quadrimestre deste ano, 67% das pessoas foram imunizadas contra a paralisia infantil.

Sobre a imunização contra a Febre Amarela, os dados indicam que 47,9% das crianças aptas receberam a dose no ano passado. Já nos primeiros quatro meses deste ano, foram vacinadas 53%.

Contra a Tríplice Viral, nos três primeiros quadrimestres de 2021, cerca de 70% receberam a imunização, e no primeiro quadrimestre deste ano, 73%.

Município adota estratégias para ampliar a cobertura de imunização

O cálculo da Semusa leva em conta a população apta (crianças de até 1 ano) para receber os imunizantes. Em 2021, o município contabilizava 8.437 crianças desta faixa etária e 7.893 nos primeiros quatro meses deste ano.

DOENÇAS ERRADICADAS

O calendário vacinal tem início com o nascimento do bebê, que já recebe doses na maternidade de BCG e Hepatite B, e segue com as imunizações até a vida adulta. De acordo com a Semusa, as crianças que não recebem as imunizações ficarão expostas a doenças e colocarão em risco os que já estão imunizados, principalmente em relação às doenças que já foram erradicadas.

Por isso, os pais e responsáveis por crianças que precisam atualizar o calendário de vacinas podem buscar a imunização em todas as Unidades Básicas de Saúde da capital, das 8h às 18h. Além disso, a Semusa realiza ações em creches e escolas, buscando alcançar aquelas crianças que não foram imunizadas ou estão com suas vacinas atrasadas, e ainda deve intensificar as ações de imunização de rotina até setembro.