Prefeitura leva serviço do Cadastro Único a pacientes da Clínica Nefrologia de Rondônia

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Na última terça-feira (16), a Prefeitura de Porto Velho realizou uma ação social que levou serviços de atualização e registro do Cadastro Único (CadÚnico) aos pacientes que fazem tratamento de hemodiálise na Clínica Nefrologia de Rondônia (Nefron). A ação é resultado da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) e estagiárias do curso de serviço social de uma faculdade particular.

Segundo o coordenador do CadÚnico, Vitor Nascimento, a ação foi feita com o objetivo de alcançar pacientes que têm direito a benefícios financeiros, mas que estão desatualizados no programa. “A ação, a convite da Nefron, foi para atender os pacientes que não conseguem ir até os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) para atualizar o cadastro, o que pode fazer com que eles percam alguns auxílios”, explicou o coordenador.

A médica generalista Ingrid da Silva Morais, que possui pós-graduação em Urgência e Emergência, e atua na área de nefrologia no Nefron, explica que os pacientes que estão em processo de diálise ficam limitados e, por isso, não conseguem ir até aos Cras.

Aline Rafaela Silva Brito, auxiliar de serviços sociais da Prefeitura

“Quando avaliamos que o paciente vai permanecer em diálise, é preciso fazer uma fístula arteriovenosa, geralmente no membro superior. Esse paciente precisa fazer as hemodiálises de forma regular, geralmente três vezes na semana, com a duração de 3h30 a 4h por dia. Então, o paciente fica restrito a esse tipo de procedimento e precisa reorganizar toda a sua vida para poder conseguir adequar à nova rotina, para um tratamento eficaz”, falou a médica Ingrid.

Segundo Vítor Nascimento, a Semasf estuda a oferta de visitas das equipes do CadÚnico ao Nefron a cada 30 ou 60 dias, conforme a demanda de pacientes.

“Às vezes, por falta de informação e de esclarecimento, as pessoas não vão atrás dos seus direitos e é papel do assistente social esclarecer e desconstruir algumas dúvidas e mostrar que eles têm direito e que precisam ir atrás. Então, a Semasf está dando apoio para alcançarmos essa demanda que, muitas vezes, está invisível”, explica Aline Rafaela Silva Brito, auxiliar de serviços sociais da Prefeitura.