Homem é preso após despejar lixo tóxico no oceano em navio nos EUA

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Após ser flagrado despejando propositalmente 10.000 galões de água de esgoto contaminada por óleo, nas águas de New Orleans, no sudeste dos Estados Unidos, e tentar obstruir a justiça norte-americana, o engenheiro-chefe de um navio estrangeiro foi sentenciado a um ano e um dia de prisão, além do pagamento de uma multa no valor de cinco mil dólares.

Segundo o comunicado emitido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), Kirill Kompaniets também cumprirá seis meses adicionais em liberdade condicional. O homem condenado é um cidadão russo, de nome Kirill Kompaniets. Ele se declarou culpado de dois crimes: obstrução da justiça e descarga intencional de resíduos em local impróprio.

O texto também elucida a gravidade do caso. O procurador-geral da Divisão de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Departamento de Justiça, Todd Kim, destacou que “a poluição intencional das águas dos EUA e o encobrimento deliberado são crimes graves que não serão tolerados”.
Ele complementa ao apontar qual representatividade da pena para possíveis outros casos: “processos como este devem enviar uma mensagem clara àqueles que violariam a lei e colocariam em risco nossos preciosos recursos naturais.”

A conduta ilegal foi relatada pela primeira vez à Guarda Costeira por um membro da tripulação através das redes sociais. Mesmo que, por vezes, o sistema judiciário seja falho ou forneça sentenças incompletas ou insatisfatórias, é difícil não torcer pela responsabilização ambiental de quem comete crimes contra a natureza.

As mudanças climáticas já são um problema e pessoas como Kompaniets agravam essa situação. Impedir que outros como ele piorem as coisas cometendo crimes, é o mínimo que se pode fazer para mitigar os danos causados.