Dezenas de pessoas permanecem acampadas no local desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi escolhido pela maioria da população para governar o país, nas eleições encerradas em 30 de outubro. Os bolsonaristas prometem “morar” em frente ao QG até que as Forças Armadas tomem o poder ou que ocorra uma “intervenção federal” para manter o país sob o comando de Jair Bolsonaro (PL).
A liberação para a entrada de carro de som ainda estava vigente no último fim de semana, dias 5 e 6 de novembro. O Exército pediu à SSP que, “se possível”, não autorize mais que automóveis equipados com aparelhos de som entrem no local.
“Em virtude de manifestações e aglomeração de pessoas em grande escala, ocorridas nos últimos dias e sem previsão de término, solicito à Secretaria de Segurança Pública verificar a possibilidade de não autorizar a entrada de ‘trio elétrico’ no Setor Militar Urbano”, diz trecho do ofício. O órgão ressalta ainda que visa contribuir para “manutenção da ordem na área militar”.
O Comando Militar do Planalto ainda solicitou ao GDF apoio do DF Legal para controle de ambulantes e barracas de ocupantes, considerados ilegais no setor.
O ofício assinado pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, direcionado à SSP, pede ainda que o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) higienize o local e que o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) atue na organização do trânsito.
Ao Metrópoles o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou que a pasta tem atuado no local desde a última semana, em conjunto com as agências do DF – como o DF Legal, que possui a atribuição de retirar estruturas irregulares de área pública. “Vamos nos reunir hoje (nesta segunda, 7/11) com o Comando Militar do Planalto para definir como seguiremos com as ações”, afirmou.