Fontes renováveis de energia são aquelas que se mantêm disponíveis durante um longo período, contando com recursos que se regeneram ou que continuam ativos permanentemente – os chamados recursos não esgotáveis, como o vento. Na sexta-feira (13), a China anunciou o que pode vir a ser a maior turbina eólica do mundo.
Denominada MySE 18.X-28X, a máquina colossal, da fabricação da Mingyang Smart Energy, tem um diâmetro de rotor acima de 280 metros, e suas pás de 140 metros varrem uma área de 66 mil metros quadrados, indo “além do limite de 18 MW”.
Em comunicado, a MingYang diz que a estrutura lidará com “as condições oceânicas mais extremas”, incluindo tufões de nível 17 com velocidades de vento acima de 56,1 m/s. Dada uma velocidade média do vento de 8,5 m/s, a empresa projeta que produzirá 80 GWh de energia por ano, “suficiente para abastecer 96 mil residentes, reduzindo as emissões de CO2 em 66.000 toneladas”.
Segundo a MingYang, “o design modular e leve, bem como o uso de sensores holográficos MPC e tecnologia DTC de gêmeos digitais, servem de base para as operações inteligentes, eficientes e confiáveis do MySE18.X-28X contra as condições oceânicas mais extremas”.
Um dos maiores custos em uma instalação offshore está relacionado ao trabalho necessário no fundo do mar para enraizar essas enormes turbinas. As novas gigantescas megaturbinas prometem ajudar a reduzir o custo de capital da instalação do parque eólico e, eventualmente, o da energia que produzem.
“Em comparação com a instalação de modelos anteriores, a maior produção do MySE18.X-28X economizaria 18 unidades necessárias para um parque eólico de 1GW, reduzindo os custos de construção em até US$150 mil”, revelou a fabricante no comunicado. Isso representaria uma economia de US$150 milhões em um projeto de escala de gigawatts.
A empresa já fez incursões no mercado europeu com turbinas instaladas na Itália e um plano para implantar máquinas em um projeto flutuante pioneiro no Reino Unido.