Cidade Segura: Governo do Estado Anuncia Operação Disque Silêncio

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Dentro da programação Cidade Segura, o governo do Estado de Rondônia, por meio da Polícia Militar, vem desenvolvendo várias operações policiais com vistas a ter o maior número possível de policiais nas ruas e avenidas da cidade. Hoje, 24, a partir das 21 horas, no Quartel do Comando-Geral, será lançada a operação denominada Disque Silêncio, que constará de seis fases, com o objetivo principal de coibir os crimes de perturbação do trabalho ou sossego alheio, bem como a poluição sonora, trazendo à sociedade portovelhense uma resposta aos crimes praticados.

Estudos recentes mostram que a poluição sonora pode ter um impacto significativo na segurança pública, pois o ruído excessivo pode afetar a saúde e o bem-estar das pessoas e interferir na capacidade de comunicação, além de causar distúrbios do sono e aumentar a tensão e o estresse. Além de que os crimes de poluição sonora, como o uso de sistemas de som em volume excessivo, a produção de barulho de forma deliberada e a condução de veículos com escapamento adulterado, podem ter impactos diretos na segurança pública.

De acordo com o coronel PM Robinson Brancalhão, Comandante Regional de Policiamento I, “Esses crimes podem prejudicar a audição de pedestres e motoristas, reduzindo sua capacidade de ouvir sinais de alerta, como buzinas ou sirenes de ambulâncias, polícia e bombeiros”. Além disso, o ruído excessivo pode afetar o desempenho de profissionais como policiais e bombeiros, dificultando sua comunicação com os colegas e aumentando o risco de erros ou acidentes.

Outra consequência grave da poluição sonora, destacou o diretor de Comunicação Social da Polícia Militar, tenente-coronel PM Miranda é o aumento da violência urbana, já que o ruído excessivo pode contribuir para a irritação e o estresse das pessoas, aumentando a probabilidade de conflitos e agressões. Mas o importante é lembrar que os crimes de poluição sonora são uma forma de desrespeito aos direitos dos outros cidadãos e podem ser punidos pela lei. “É fundamental que as autoridades policiais e os órgãos de fiscalização trabalhem juntos para combater esse tipo de crime”.