O QS World University Ranking, realizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds, divulgou a lista com as melhores universidades do mundo. No total, foram avaliados 17,5 milhões de artigos acadêmicos de 2.963 instituições de ensino superior em mais de 100 países. E pela primeira vez, uma universidade brasileira aparece entre as 100 melhores.
Domínio europeu, liderança dos EUA
- Universidades da Europa aparecem em cinco das 10 primeiras posições no ranking.
- Mas a liderança, mais uma vez, ficou com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, com uma pontuação geral impecável, de 100 pontos, pelo 12º ano consecutivo. A instituição foi considerada perfeita em categorias como reputação acadêmica, reputação do empregador e relação professor/aluno.
- A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, aparece na segunda posição, com 99,2 pontos, seguida pela também britânica Universidade de Oxford, com 98,9 pontos.
- O quarto lugar ficou com a Universidade de Harvard, no EUA, 98,3 pontos; logo em seguida é a vez da Universidade de Stanford, também dos Estados Unidos, com 98,1 pontos.
- A Imperial College of London, da Inglaterra, vem em sexto lugar (97,8 pontos); a ETH Zurique, da Suíça (93,9 pontos) é a sétima melhor do mundo, seguida pela Universidade Nacional de Singapura (92,7), University College of London (92,4) e a Universidade da Califórnia em Berkeley, com 90,4 pontos, fechando o top 10 da pesquisa.
- A pontuação geral do ranking leva em conta nove indicadores: reputação acadêmica, reputação do empregador, relação professor/aluno, citações por faculdade, proporção de professores internacionais, proporção de estudantes internacionais e, pela primeira vez este ano, rede internacional de pesquisa, resultado de emprego e sustentabilidade.
- Para Quacquarelli Symonds, analista da consultoria que realiza o levantamento, os novos indicadores “refletem as mudanças no ensino superior que ocorreram nas últimas duas décadas, como a crescente importância da sustentabilidade, empregabilidade e colaborações de pesquisa”.
Outras regiões do mundo vem crescendo
- A nova edição do ranking também indica um aumento considerável no número de universidades asiáticas, latino-americanas, do Oriente Médio e africanas entre as melhores do mundo. Em 2018, instituições de ensino dessas regiões totalizavam 37% do total. Agora, passaram para 46%.
- A China é um dos destaques e a melhora no resultado é atribuída ao aumento dos investimentos em pesquisa.
USP é destaque no Brasil
- Já no Brasil, pela primeira vez, uma universidade ficou entre as 100 melhores.
- A USP foi considerada com a 85ª melhor do mundo; no ano passado, ela havia sido citada com a 115ª.
- “Nossos pontos fortes foram a reputação acadêmica, a excelência das nossas pesquisas, o alto conceito que temos entre os empregadores e o impacto social do trabalho das pessoas que formamos. Trabalhamos com afinco, ao longo de décadas, para chegar a esse patamar”, ressaltou o reitor da universidade, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
- Além da USP, outras três instituições brasileiras ficaram entre as 500 melhores do mundo: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 220ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 371º lugar, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 419ª colocação.