A onda de calor extremo que atinge o Brasil fez os termômetros dispararem. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com dados que consideram as medições realizadas até terça-feira (26), 24 cidades brasileiras registraram temperaturas recordes em 2023, sendo que 21 delas alcançaram suas máximas durante este mês. Mas a maior foi em São Romão, município de 10.315 habitantes no norte de Minas Gerais, que registrou 43,5°C!
As dez maiores temperaturas do ano no Brasil:
- São Romão (MG): 43,5°C em 26/09/2023
- Porto Murtinho (MS): 42,9°C em 26/09/2023
- Oeiras (PI): 42,4°C em 25/09/2023
- Água Clara (MS): 42,2°C em 23/09/2023
- Três Lagoas (MS): 42,1°C em 24/09/2023
- Paranaíba (MS): 42,1°C em 24/09/2023
- Cuiabá (MT): 42,0°C em 25/09/2023
- Balsas (MA): 41,9°C em 25/09/2023
- Bom Jesus da Lapa (BA): 41,6°C em 26/09/2023
- Bom Jesus do Piauí (PI): 41,5°C em 15/09/2023
O que tem causado tanto calor?
- A causa desse aumento significativo das temperaturas é o El Niño.
- O fenômeno climático aquece as águas do Pacífico, diminui as frequências de pancadas de chuva, dificultando que os termômetros baixem e resultando em dias com mais horas de sol e calor.
- Ele também impede a mistura do ar quente com o frio, de origem polar, diminuindo a ocorrência de frentes frias.
- As informações são do UOL.
Calorão vai continuar em outubro?
Segundo o Climatempo, há probabilidade de que as ondas de calor extremo voltem a atingir o Brasil no mês de outubro. Os meteorologistas ainda apontam que mais sistemas de alta pressão atmosférica deverão ficar estacionados sobre o Brasil até o final da primavera.
Eles lembram que outubro já é um mês naturalmente mais quente no país, com a primavera. Isso significa que podemos ter temperaturas tão altas, ou até maiores, do que as registradas em setembro.
Um dos efeitos dessas temperaturas extremas é o aumento do consumo de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a previsão é que sejam consumidos 75,2 mil MW médios no Brasil até o fim de setembro. Isso representa uma alta de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Se a projeção se confirmar, setembro de 2023 terá o maior valor já registrado no país.