Prefeitura inicia 2ª fase do mutirão de combate à dengue em Porto Velho

0
134

Com o objetivo de reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), iniciou a 2ª fase do mutirão de combate à dengue. A ação, integrada por outras secretarias municipais, faz parte do plano de ação do executivo municipal no enfrentamento ao vetor.

A segunda fase iniciou no bairro Castanheira, na zona Sul da capital. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Geisa Brasil, a escolha dessa região foi devido ao alto índice de proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“Como parte da rotina, a Semusa realizou no final de 2023 o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. Com esse estudo e o monitoramento dos casos positivos, foi possível identificar que o bairro Castanheira é um dos que possui um elevado índice de proliferação do mosquito. Iniciamos aqui nessa região, mas, com certeza, outros bairros também receberão essa força-tarefa”, explicou Geisa Brasil.

Ação realizada por servidores envolvidos no mutirão

Durante a ação, os moradores depositaram em frente às suas residências, os lixos domésticos que poderiam ser objetos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Todo esse resíduo foi recolhido pelos servidores envolvidos no mutirão.

A dona Maria de Lourdes da Silva é moradora da rua Geraldo Siqueira há 20 anos. Ela conta que essa ação colabora muito para a diminuição de casos de dengue na cidade e, principalmente, passa uma sensação de segurança aos moradores da região.

“Esse serviço é muito bom e nos traz uma sensação de confiança de que estaremos livres da dengue. Os servidores visitando as nossas casas, passando orientações, recolhendo o lixo, é uma ação completa para atingir esse objetivo. Mas, é claro que isso não é uma responsabilidade só da Prefeitura, a gente também precisa fazer a nossa parte. Se todos realizarem a limpeza de suas residências, com certeza teremos diminuição no número de casos dessa doença”, disse a moradora.

O trabalho prevê diversos serviços de limpeza

A secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, afirma que é esse o objetivo do mutirão: reduzir os casos de dengue e trazer tranquilidade para quem vive na capital. “Essa grande mobilização, sem dúvidas, é um trabalho para o bem de toda a população. A Semusa, junto com as outras secretarias, se uniu para mobilizar um trabalho de educação em saúde e recolhimento do lixo doméstico, principal responsável pela proliferação do mosquito Aedes aegypti”, disse Pasini.

O trabalho prevê serviços de roçagem, capinação, raspagem, varrição, recolhimento de resíduos (lixo), limpeza de boca de lobo, além de orientações e educação em saúde, ambiental e sanitária. Segundo o titular da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), Cleberson Pacheco, é um serviço completo em favor da população.

“Nós designamos diversos servidores, maquinários, toda uma estrutura para esse mutirão. Esse trabalho em conjunto com a Semusa é uma ação em favor da vida dos nossos moradores. Nós sabemos que a dengue está em alta no nosso país, então precisamos trabalhar com a prevenção e esse mutirão de limpeza colabora com isso”, destaca Cleberson Pacheco.

Trabalho em conjunto deve ser desenvolvido pelos próximos meses

Esse trabalho em conjunto deve ser uma ação contínua, desenvolvida pelos próximos meses, em constante atualização nos canais oficiais da Prefeitura, sempre com foco nos bairros com mais índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Além da Semusa, participaram da ação, a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), Secretaria Municipal de Obras (Semob), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric) com o emprego de máquinas, equipamentos e recursos humanos.

A ação contou, também, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro.

NÚMEROS

Em Porto Velho, nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, foram confirmados 227 casos de dengue, segundo dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS). Neste mesmo período, há registros de cinco casos de chikungunya e quatro