Irmãs idosas batem recorde mundial; juntas somam mais de 570 anos

As Irmãs idosas batem recorde mundial certificado pelo Guinness Book.

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O Guinness World Records reconheceu essas seis irmãs idosas e elas bateram o recorde mundial: juntas somam mais de 570 anos. A mais velha tem 101 anos e a caçula está com 88.

Elas posaram para uma foto com as camisetas e as inscrições para ajudar na identificação. Para uma delas, o que as manteve tão bem foram a união e os valores familiares.

Moradoras do Missouri, nos Estados Unidos, as irmãs nasceram na família Overall, em Farmington. As idosas são Norma Jacob, de 101 anos, Lorene Kollmeyer, de 98, Maxine Cole, de 97, Doris Griffith, de 94, Margaret Norton, de 90, e Elma Jennings, de 88.

Vida de união

As idades delas foram verificadas pelo Guinness World Records em 6 de março de 2024, depois de uma criteriosa análise de mais de 100 documentos, desde o começo do ano.

Quando houve a análise, a idade combinada das irmãs era de 570 anos e 40 dias.

Em entrevista à emissora de TV abc7, Maxine disse que a ideia de se candidatar partiu do sobrinho Dean, filho de sua irmã mais velha, Norma.

“Ele simplesmente decidiu que poderíamos ser, você sabe, elegíveis. Então começou isso”, afirmou Maxine. “[Nós, as irmãs] temos um relacionamento maravilhoso. Sempre fomos próximas.”

Irmãs idosas batem recorde mundial comprovado pelo Guinness: juntas elas somam mais de 570 anos. Na imagem, vestidas de noiva quando jovens. Foto: Arquivo Pessoa/News18

Provas documentais

Como parte dos requisitos para concorrer ao recorde, as irmãs idosas tiveram que apresentar mais de 100 documentos, incluindo certidões de nascimento, certidões de casamento, registos escolares e fotografias, entre outros, para verificar as suas idades e antecedentes.

Maxine relembrou que as seis idosas fizeram viagens juntas quando cresceram, visitaram lugares como Washington, DC, e até parques temáticos como o Silver Dollar City em Branson, Missouri.

Lição importante que aprenderam

“Todos nós fomos criadas na igreja. Pertencemos à Primeira Igreja Batista aqui em Farmington, e nossa mãe e nosso pai nos levavam para a escola dominical na igreja [enquanto crescíamos]”, disse Maxine.

Para a idosa, o ensinado em família foi muito importante para a vida dela e das irmãs.

“Meus pais nos ensinaram a observar a regra de ouro [tratar os outros como quer ser tratado], sermos gentis uns com os outros e amar uns aos outros. E, de fato, em nossas vidas diárias, tentamos fazer isso. E acho que isso foi uma coisa maravilhosa que aconteceu conosco. Tivemos pais maravilhosos.”

As irmãs e o recorde

Maxine disse que a conquista do recorde mundial para si e as irmãs idosas foi um presente de Deus.

“Eu me sinto muito abençoada por fazer parte disso”, afirmou Maxine, dizendo que todas as irmãs gostaram de todo o processo e gratas “pela oportunidade”. “Nós nos sentimos tão abençoados que isso aconteceu”, ressaltou. “Simplesmente abriu um novo mundo para nós.”

Pesquisa com idosos

O enigma da longevidade desafia os cientistas, tanto é que a USP busca idosos centenários para pesquisa sobre envelhecimento e fatores genéticos.

O estudo é conduzido pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), que busca voluntários com mais de 100 anos para entender os processos biológicos de uma vida mais longa e saudável.

O CEGH-CEL é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP sediado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).

O trabalho é conduzido por Mateus Vidigal de Castro, pesquisador do CEGH-CEL, com apoio do Projeto Temático da Fapesp, coordenado pela professora Mayana Zatz, do IB-USP.