O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou nesta quarta-feira (24/7) o Voa Brasil, programa que promete oferecer passagens aéreas por até R$ 200. Nesta primeira fase, a iniciativa vai abarcar aposentados do INSS, independentemente da renda, que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses.
Cada beneficiário terá direito a dois trechos por ano. O governo estima que 23 milhões de pessoas poderão participar do programa. As companhias aéreas se comprometeram a disponibilizar, nos próximos 12 meses, mais de 3 milhões de bilhetes.
Segundo o MPor, haverá maior oferta de trechos em passagens compradas com antecedência e em períodos de baixa temporada. Além dos R$ 200 da passagem, os beneficiários terão de arcar com a tarifa de embarque.
Para adquirir os bilhetes, é preciso acessar a página do Voa Brasil e ter conta nível Ouro ou Prata no gov.br.
Participaram do evento de lançamento o vice-presidente, Geraldo Alckmin; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; a ministra do Turismo substituta, Ana Carla Lopes; o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; além de representantes de companhias aéreas.
Atraso
Promessa do início do governo, o Voa Brasil atrasou e teve o escopo reduzido. Inicialmente, o plano era contemplar pensionistas e estudantes. O governo planeja lançar a segunda etapa do programa, voltada a estudantes da rede pública de ensino, no primeiro semestre de 2025.
Durante o evento desta quarta, o ministro Silvio Costa Filho minimizou a demora para lançar o programa.
“Não é fácil fazer um programa para 23 milhões de brasileiros. A gente sabe o tempo que demorou [para lançar] o Bolsa Família, a gente sabe o tempo que demorou o Pronatec, a gente sabe que demorou o Prouni, a gente sabe como demoraram outros programas importantes porque nós estamos lidando com um público de 23 milhões de aposentados”, disse o ministro.
“É por isso que a gente precisava ter todo um diagnóstico e segurança para poder avançar nesse programa que vai incluir milhões de brasileiros.”
O Voa Brasil é uma parceria com as companhias aéreas; portanto, não haverá subsídio do governo federal.