Após enchente, o Rio Grande do Sul ainda pede socorro! Veja como ajudar desabrigados

A enchente do Rio Grande do Sul deixou muita gente desabrigada e que ainda precisa de ajuda.

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Três meses após a maior enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, o trabalho por lá ainda não parou. Há muita gente desabrigada e os alojamentos necessitam muito da nossa ajuda, entre elas crianças acamadas, famílias atípicas, PcDs, e idosos.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 876 mil pessoas foram atingidas diretamente pelas enchentes e deslizamentos. No total, 478 municípios sofreram com as chuvas de maio e junho, que caiu no estado.

Muita gente já retornou para o lar, mas ainda tem alojamentos cheios. Faltam comida, móveis e, principalmente, casas. Segundo a Juliana Freitas, que está há mais de 100 dias, a situação é bem triste. “Ainda não acabou. As pessoas ainda estão vivendo em barracas. Aqui tá um barro só. Tem locais que não dá nem para construir uma casa”, disse em entrevista ao Só Notícia Boa/ Só Vaquinha Boa.

Mais de 500 mil desabrigados

Os dados do Ipea também mostram que 572.781 pessoas foram desalojadas e muitas dessas ainda continuam nos abrigos.

Giuly, como é conhecida, chegou no Rio Grande do Sul cheia de força de vontade, mas não imaginava o desafio que encontraria.

Ela atuou em dezenas de resgates e hoje atua como voluntária, em Canoas, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas de maio.

“É triste? Sim é muito, muito doloroso. Temos que seguir ajudando. O Rio Grande do Sul precisa da nossa ajuda”, lembrou.

Abrigo precisa de ajuda

Giuly cuida especialmente de idosos e famílias atípicas, já que a acessibilidade para elas é pouca em outros abrigos.

“Hoje a gente tem 85 famílias com crianças acamadas, atípicas, PcDs, com idosos. Eu não sei como, mas a gente atende todo mundo que precisa”.

Giuly conta que além das 85 famílias, tem mais 200 pessoas em uma fila de espera, aguardando receber ajuda.

“Precisa de cadeiras de rodas, de móveis, de camas. A chuva levou tudo. É difícil para essas pessoas recomeçar”.

Nós fizemos muito pelo RS em maio e contamos com a sua ajuda agora. Mais do que nunca precisamos levar esperança para esses irmãos!